Iraque pede a Angola que volte a explorar petróleo em campos tomados do EI
Bagdá, 10 Jan 2017 (AFP) - O ministro iraquiano do Petróleo convidou nesta terça-feira a estatal angolana Sonangol a retomar suas atividades nos campos petrolíferos ao sul de Mossul, quando forem extintos os incêndios provocados pelos radicais do grupo Estado Islâmico (EI).
As forças iraquianas tiraram do EI o controle dos campos petrolíferos de Qayyarah e Najmah no ano passado, mas as colunas de fumaça tóxica continuam após a fuga dos extremistas.
Os radicais incendiaram os poços para frear o avanço das forças governamentais para Qayyarah, em seu caminho para reconquistar Mossul, o último grande bastião do EI no Iraque.
O ministro do Petróleo, Jabbar al Luaibi, fez um pedido "à companhia petroleira angolana Sonangol para retomar suas atividades para desenvolver os campos de Qayyarah e Najmah".
Al Luaibi fez essas declarações em uma reunião com o diretor administrativo da companhia, Edson dos Santos, segundo o comunicado.
A maioria dos poços que foram incendiados pelos extremistas já estão sob controle, segundo o texto. No entanto, de acordo com o porta-voz do ministério, Asem Jihad, nove deles continuam pegando fogo.
A companhia angolana, que assinou em 2009 o contrato de exploração, abandonou o Iraque em fevereiro de 2014 com a deterioração da situação política.
Poucos meses mais tarde, o EI se apoderaria de amplas zonas de território ao norte e ao oeste de Bagdá.
Desde então, a formação extremista tem perdido terreno, sobretudo desde que em 17 de outubro as tropas iraquianas lançaram uma importante ofensiva para recuperar Mossul.
O governo iraquiano, cujos recursos dependem em grande parte do petróleo, sofreram graves consequências pela queda do preço do petróleo, enquanto um país paga um alto preço combatendo o EI.
ak-wd/nbz/jri/es/jz/cc/mvv
As forças iraquianas tiraram do EI o controle dos campos petrolíferos de Qayyarah e Najmah no ano passado, mas as colunas de fumaça tóxica continuam após a fuga dos extremistas.
Os radicais incendiaram os poços para frear o avanço das forças governamentais para Qayyarah, em seu caminho para reconquistar Mossul, o último grande bastião do EI no Iraque.
O ministro do Petróleo, Jabbar al Luaibi, fez um pedido "à companhia petroleira angolana Sonangol para retomar suas atividades para desenvolver os campos de Qayyarah e Najmah".
Al Luaibi fez essas declarações em uma reunião com o diretor administrativo da companhia, Edson dos Santos, segundo o comunicado.
A maioria dos poços que foram incendiados pelos extremistas já estão sob controle, segundo o texto. No entanto, de acordo com o porta-voz do ministério, Asem Jihad, nove deles continuam pegando fogo.
A companhia angolana, que assinou em 2009 o contrato de exploração, abandonou o Iraque em fevereiro de 2014 com a deterioração da situação política.
Poucos meses mais tarde, o EI se apoderaria de amplas zonas de território ao norte e ao oeste de Bagdá.
Desde então, a formação extremista tem perdido terreno, sobretudo desde que em 17 de outubro as tropas iraquianas lançaram uma importante ofensiva para recuperar Mossul.
O governo iraquiano, cujos recursos dependem em grande parte do petróleo, sofreram graves consequências pela queda do preço do petróleo, enquanto um país paga um alto preço combatendo o EI.
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