Exportações chinesas caem mais que o esperado, em meio à incerteza por Trump
Pequim, 13 Jan 2017 (AFP) - As exportações chinesas caíram mais que o esperado em dezembro, segundo dados oficiais publicados nesta sexta-feira, agravando os temores sobre as perspectivas da segunda economia mundial, poucos dias antes de Donald Trump assumir a presidência dos Estados Unidos.
Os dados chegam num momento no qual a China tenta fixar sua posição como líder mundial do comércio ante um cenário incerto nos Estados Unidos, depois que Trump prometeu durante a campanha erguer barreiras protecionistas.
"Ainda existem alguns obstáculos para o desenvolvimento do comércio exterior chinês", indicou o porta-voz da alfândega, Huang Songping, destacando que a conjuntura internacional é "dura e complexa".
O superávit comercial da China caiu a 40,8 bilhões de dólares em dezembro, depois que as exportações registraram uma queda de 6,1%, somando 209 bilhões de dólares, segundo os dados da alfândega.
O volume das exportações se situou abaixo das expectativas, num momento em que a debilidade da demanda pesa fortemente sobre a segunda economia mundial.
Enquanto isso, as importações registraram uma alta de 3,1% em termos anuais, com um volume de 168,6 bilhões de dólares.
Os dados para todo o ano mostram uma queda das exportações de 7,7%, para um volume de 2,1 trilhões de dólares, e um declínio das importações de 5,5%, a 1,59 trilhão de dólares.
As estatísticas das alfândegas são seguidas de perto pelo mercado, que busca indícios sobre a saúde da segunda economia mundial, já que o comércio exterior é um componente muito importante do PIB e é tradicionalmente um motor do crescimento.
Na próxima semana, o país planeja publicar os dados de crescimento para todo o ano. Na segunda-feira, o presidente da agência de planejamento da economia chinesa, Xu Shaoshi, disse que o governo esperava um crescimento de 6,7%, em linha com as projeções e com os objetivos de Pequim, um número que, no entanto, marca o pior desempenho em um quarto de século.
A queda recente do iuane frente ao dólar, que levou a moeda chinesa a atingir mínimos em oito anos, ajudou os exportadores, mas a situação para 2017 é precária, depois que Trump ameaçou durante a campanha denunciar a China por manipulação cambial assim que chegar à Casa Branca.
Trump também ameaçou subir em 45% as taxas para os produtos chineses para proteger o emprego local.
Esta nova queda das exportações é registrada apesar da demanda global ter melhorado no fim do ano, uma tendência que foi refletida nos dados positivos de comércio em Taiwan e Coreia do Sul, destacou em uma nota o analista Julian Evans-Pritchard, da empresa Capital Economics.
Os dados chegam num momento no qual a China tenta fixar sua posição como líder mundial do comércio ante um cenário incerto nos Estados Unidos, depois que Trump prometeu durante a campanha erguer barreiras protecionistas.
"Ainda existem alguns obstáculos para o desenvolvimento do comércio exterior chinês", indicou o porta-voz da alfândega, Huang Songping, destacando que a conjuntura internacional é "dura e complexa".
O superávit comercial da China caiu a 40,8 bilhões de dólares em dezembro, depois que as exportações registraram uma queda de 6,1%, somando 209 bilhões de dólares, segundo os dados da alfândega.
O volume das exportações se situou abaixo das expectativas, num momento em que a debilidade da demanda pesa fortemente sobre a segunda economia mundial.
Enquanto isso, as importações registraram uma alta de 3,1% em termos anuais, com um volume de 168,6 bilhões de dólares.
Os dados para todo o ano mostram uma queda das exportações de 7,7%, para um volume de 2,1 trilhões de dólares, e um declínio das importações de 5,5%, a 1,59 trilhão de dólares.
As estatísticas das alfândegas são seguidas de perto pelo mercado, que busca indícios sobre a saúde da segunda economia mundial, já que o comércio exterior é um componente muito importante do PIB e é tradicionalmente um motor do crescimento.
Na próxima semana, o país planeja publicar os dados de crescimento para todo o ano. Na segunda-feira, o presidente da agência de planejamento da economia chinesa, Xu Shaoshi, disse que o governo esperava um crescimento de 6,7%, em linha com as projeções e com os objetivos de Pequim, um número que, no entanto, marca o pior desempenho em um quarto de século.
A queda recente do iuane frente ao dólar, que levou a moeda chinesa a atingir mínimos em oito anos, ajudou os exportadores, mas a situação para 2017 é precária, depois que Trump ameaçou durante a campanha denunciar a China por manipulação cambial assim que chegar à Casa Branca.
Trump também ameaçou subir em 45% as taxas para os produtos chineses para proteger o emprego local.
Esta nova queda das exportações é registrada apesar da demanda global ter melhorado no fim do ano, uma tendência que foi refletida nos dados positivos de comércio em Taiwan e Coreia do Sul, destacou em uma nota o analista Julian Evans-Pritchard, da empresa Capital Economics.
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