Brasil volta a cortar previsão de crescimento para 2017, de 1% a 0,5%
Brasília, 22 Mar 2017 (AFP) - O governo brasileiro reduziu nesta quarta-feira de 1% para 0,5% a projeção de crescimento do PIB para 2017, mas vislumbra uma progressiva recuperação econômica.
Em novembro, o governo havia reduzido de 1,6% para 1% a projeção de crescimento deste ano. Para 2018, prevê um crescimento de 2,5%, segundo o ministério da Fazenda.
O 0,5% anunciado nesta quarta-feira vai ao encontro da expectativa do mercado, que projeta um avanço de 0,48% para 2017 e de 2,5% em 2018, segundo a última pesquisa semanal Focus divulgada pelo Banco Central do Brasil.
Apesar do corte na estimativa, o secretário de Política Econômica do ministério, Fabio Kanczuk, destacou que no quarto trimestre de 2017 o governo prevê um crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período de 2016.
A equipe econômica projeta uma inflação de 4,3% para 2017, um valor inferior ao previsto anteriormente (4,7%) e abaixo do centro da meta (4,5%).
A correção de expectativas de crescimento obriga o governo a encontrar 58,1 bilhões de reais para cumprir a meta fiscal de 2017: um déficit de 139 bilhões de reais apenas do governo federal.
A equipe econômica anunciará a próxima semana de quanto será seu corte de gastos.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu a possibilidade de que haja um aumento de impostos, mas não quis dar mais detalhes.
O Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia latino-americana se contraiu 3,6% em 2016, depois de ter recuado 3,8% em 2015.
Esses foram os piores resultados desde o início da atual série histórica em 1948. Entre 1929 e 1933, durante a Grande Depressão, o retrocesso havia sido de 5,3%.
Em novembro, o governo havia reduzido de 1,6% para 1% a projeção de crescimento deste ano. Para 2018, prevê um crescimento de 2,5%, segundo o ministério da Fazenda.
O 0,5% anunciado nesta quarta-feira vai ao encontro da expectativa do mercado, que projeta um avanço de 0,48% para 2017 e de 2,5% em 2018, segundo a última pesquisa semanal Focus divulgada pelo Banco Central do Brasil.
Apesar do corte na estimativa, o secretário de Política Econômica do ministério, Fabio Kanczuk, destacou que no quarto trimestre de 2017 o governo prevê um crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período de 2016.
A equipe econômica projeta uma inflação de 4,3% para 2017, um valor inferior ao previsto anteriormente (4,7%) e abaixo do centro da meta (4,5%).
A correção de expectativas de crescimento obriga o governo a encontrar 58,1 bilhões de reais para cumprir a meta fiscal de 2017: um déficit de 139 bilhões de reais apenas do governo federal.
A equipe econômica anunciará a próxima semana de quanto será seu corte de gastos.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu a possibilidade de que haja um aumento de impostos, mas não quis dar mais detalhes.
O Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia latino-americana se contraiu 3,6% em 2016, depois de ter recuado 3,8% em 2015.
Esses foram os piores resultados desde o início da atual série histórica em 1948. Entre 1929 e 1933, durante a Grande Depressão, o retrocesso havia sido de 5,3%.
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