Única central elétrica de Gaza não funciona por falta de combustível
Gaza, Territórios palestinos, 16 Abr 2017 (AFP) - A única central elétrica da Faixa de Gaza deixou de funcionar neste domingo por causa da escassez de combustível, indicou à AFP o presidente da empresa de distribuição de eletricidade do enclave palestino.
As reservas de combustível, compradas graças a recursos do Catari e da Turquia, se esgotaram completamente, explicou Samir Metir.
O próximo fornecimento previsto é motivo de uma "divergência entre a autoridade da energia em Gaza e a do petróleo em Ramalah sobre a questão das tarifas sobre o combustível industrial necessário para a central impostas pelo governo" desta cidade, continuou.
O movimento islamita Hamas tomou pela força o poder em Gaza há dez anos e desde então suas relações são muito conflituosas com a Autoridade Palestina, com base em Ramalah, na Cisjordânia ocupada pelo exército israelense há meio século.
Além disso, desde 2006, Israel impõe um severo bloqueio aéreo, marítimo e terrestre sobre esta pequena faixa de terra rodeada pelo Egito, pelo mar Mediterrâneo e por Israel.
A questão de fornecimento de combustível para esta única central elétrica que fornece energia a dois milhões de habitantes é objeto de frequentes debates. Em parte, a central foi prejudicada durante as sucessivas guerras com Israel, motivo pelo qual em circunstâncias normais abastece a população em dois turnos diários de oito horas cada um.
Com a paralisação de sua atividade, esses turnos serão dois de seis horas "ou talvez menos", segundo Metir, "contando com a eletricidade comprada de Israel e Egito".
O ministério da Saúde de Gaza advertiu, em particular, sobre as "perigosas consequências" que tem essa escassez de eletricidade para o funcionamento dos hospitais.
As reservas de combustível, compradas graças a recursos do Catari e da Turquia, se esgotaram completamente, explicou Samir Metir.
O próximo fornecimento previsto é motivo de uma "divergência entre a autoridade da energia em Gaza e a do petróleo em Ramalah sobre a questão das tarifas sobre o combustível industrial necessário para a central impostas pelo governo" desta cidade, continuou.
O movimento islamita Hamas tomou pela força o poder em Gaza há dez anos e desde então suas relações são muito conflituosas com a Autoridade Palestina, com base em Ramalah, na Cisjordânia ocupada pelo exército israelense há meio século.
Além disso, desde 2006, Israel impõe um severo bloqueio aéreo, marítimo e terrestre sobre esta pequena faixa de terra rodeada pelo Egito, pelo mar Mediterrâneo e por Israel.
A questão de fornecimento de combustível para esta única central elétrica que fornece energia a dois milhões de habitantes é objeto de frequentes debates. Em parte, a central foi prejudicada durante as sucessivas guerras com Israel, motivo pelo qual em circunstâncias normais abastece a população em dois turnos diários de oito horas cada um.
Com a paralisação de sua atividade, esses turnos serão dois de seis horas "ou talvez menos", segundo Metir, "contando com a eletricidade comprada de Israel e Egito".
O ministério da Saúde de Gaza advertiu, em particular, sobre as "perigosas consequências" que tem essa escassez de eletricidade para o funcionamento dos hospitais.
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