Hospitais britânicos e empresas espanholas são alvo de ciberataque
Londres, 12 Mai 2017 (AFP) - Vários hospitais britânicos foram alvo nesta sexta-feira de um ciberataque, revelou o Serviço Nacional de Saúde (NHS), o organismo governamental que gerencia a saúde pública.
No mesmo período, o governo espanhol anunciou em um comunicado que várias empresas do país, entre elas a gigante das telecomunicações Telefónica, também foram vítimas de um ciberataque.
"Certas organizações do NHS informaram que a NHS Digital que se viram afetadas por um ataque informático", que obrigou a cancelar consultas médicas, informou o departamento em um comunicado.
Um porta-voz do hospital Saint Bartholomew de Londres disse que o estabelecimento estava sofrendo "problemas informáticos graves e atrasos em quatro estabelecimentos".
"Ativamos nosso plano para incidentes maiores para nos assegurarmos de manter a proteção e o bem-estar de nossos pacientes", explicou.
"Lamentamos ter de cancelar as consultas de rotina", acrescentou.
O Centro Nacional de Cibersegurança está acompanhando a investigação do incidente, aparentemente provocado pela transmissão de um vírus digital chamado Wanna Decryptor.
Na Espanha, o ministério da Energia confirmou que "o ataque afetou pontualmente equipamentos de informática de trabalhadores de várias empresas", infectados com um vírus do tipo "ransomware", que bloqueia os arquivos até o pagamento de um resgate.
"O ataque afetou pontualmente equipamentos informáticos de trabalhadores de várias companhias. Portanto, não afetou nem a prestação de serviços, nem a operação das redes, nem o usuário desses serviços", afirmou o ministério em um comunicado publicado em Madri.
"O ciberataque não compromete a segurança dos dados, nem se trata de um vazamento de dados", insistiu o ministério da Energia, que também se encarrega das questões digitais.
O Centro Criptológico Nacional (CCN), a divisão dos serviços de inteligência encarregada da segurança das tecnologias da informação, assegurou que se trata de "um ataque em massa de ramsomware", que afeta os "sistemas Windows cifrando todos seus arquivos e os das unidades de rede que estejam conectados".
A Telefónica também informou que foi vítima de um vírus cibernético que obrigou a empresa a desligar todos os computadores de sua sede em Madri.
"É um vírus. Estamos esperando para ver as implicações", afirmou à AFP uma fonte da Telefónica que pediu anonimato.
"O vírus afetou centenas de computadores na sede central", completou a fonte, antes de destacar que o serviço aos usuários não foi alterado.
A imprensa espanhola chegou a informar no fim da manhã desta sexta que a Telefónica havia sido vítima de um grande ataque, a ponto dos funcionários terem recebido a ordem, por um megafone, de desligar rapidamente os computadores.
A fonte da empresa admitiu que um megafone foi utilizado, mas não confirmou o ataque nem a difusão de um vírus.
Os clientes da Telefónica também poderiam ser ameaçados porque seus servidores são armazenados pela empresa.
O 'ransomware' é um pequeno programa informático, que se oculta em um arquivo de aparência inofensiva. Uma vez infectado, o usuário não pode ter acesso a seus arquivos enquanto não for pago um resgate.
dt-al/pc/cn/mvv
No mesmo período, o governo espanhol anunciou em um comunicado que várias empresas do país, entre elas a gigante das telecomunicações Telefónica, também foram vítimas de um ciberataque.
"Certas organizações do NHS informaram que a NHS Digital que se viram afetadas por um ataque informático", que obrigou a cancelar consultas médicas, informou o departamento em um comunicado.
Um porta-voz do hospital Saint Bartholomew de Londres disse que o estabelecimento estava sofrendo "problemas informáticos graves e atrasos em quatro estabelecimentos".
"Ativamos nosso plano para incidentes maiores para nos assegurarmos de manter a proteção e o bem-estar de nossos pacientes", explicou.
"Lamentamos ter de cancelar as consultas de rotina", acrescentou.
O Centro Nacional de Cibersegurança está acompanhando a investigação do incidente, aparentemente provocado pela transmissão de um vírus digital chamado Wanna Decryptor.
Na Espanha, o ministério da Energia confirmou que "o ataque afetou pontualmente equipamentos de informática de trabalhadores de várias empresas", infectados com um vírus do tipo "ransomware", que bloqueia os arquivos até o pagamento de um resgate.
"O ataque afetou pontualmente equipamentos informáticos de trabalhadores de várias companhias. Portanto, não afetou nem a prestação de serviços, nem a operação das redes, nem o usuário desses serviços", afirmou o ministério em um comunicado publicado em Madri.
"O ciberataque não compromete a segurança dos dados, nem se trata de um vazamento de dados", insistiu o ministério da Energia, que também se encarrega das questões digitais.
O Centro Criptológico Nacional (CCN), a divisão dos serviços de inteligência encarregada da segurança das tecnologias da informação, assegurou que se trata de "um ataque em massa de ramsomware", que afeta os "sistemas Windows cifrando todos seus arquivos e os das unidades de rede que estejam conectados".
A Telefónica também informou que foi vítima de um vírus cibernético que obrigou a empresa a desligar todos os computadores de sua sede em Madri.
"É um vírus. Estamos esperando para ver as implicações", afirmou à AFP uma fonte da Telefónica que pediu anonimato.
"O vírus afetou centenas de computadores na sede central", completou a fonte, antes de destacar que o serviço aos usuários não foi alterado.
A imprensa espanhola chegou a informar no fim da manhã desta sexta que a Telefónica havia sido vítima de um grande ataque, a ponto dos funcionários terem recebido a ordem, por um megafone, de desligar rapidamente os computadores.
A fonte da empresa admitiu que um megafone foi utilizado, mas não confirmou o ataque nem a difusão de um vírus.
Os clientes da Telefónica também poderiam ser ameaçados porque seus servidores são armazenados pela empresa.
O 'ransomware' é um pequeno programa informático, que se oculta em um arquivo de aparência inofensiva. Uma vez infectado, o usuário não pode ter acesso a seus arquivos enquanto não for pago um resgate.
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