HP revela computador para era do "Big Data"
Washington, 16 Mai 2017 (AFP) - Pesquisadores da Hewlett-Packard Enterprise revelaram nesta terça-feira o que garantem ser uma revolução em computação: uma nova máquina capaz de gerir imensas quantidades de dados a velocidades de supercomputadores.
O protótipo, chamado simplesmente "the Machine", utiliza um novo enfoque de arquitetura computacional que, segundo a companhia, pode ser adaptado a muitas aplicações que administram grandes quantidades de dados, realizando tarefas a uma velocidade muito maior do que a dos dispositivos hoje existentes.
O novo sistema é chamado "computação impulsionada pela memória" e utiliza ondas de luz para transmitir informação em vez de impulsos elétricos que viajam através do silício, evitando o que segundo os engenheiros é um obstáculo para multiplicar a velocidade dos computadores.
Sharad Singhal, que está encarregado das aplicações para computadores da HPE, disse que os esforços anteriores para aumentar o poder das mesmas "sempre esbarravam com uma parede no mundo da computação", pois as necessidades neste campo estão crescendo muito mais rápido do que a capacidade dos chips existentes.
Singhal disse que o projeto é um esforço para "repensar os computadores do zero".
Isso significa que em vez de chips de silício no coração de uma máquina, "estamos colocando ali os dados", disse o pesquisador.
Este protótipo de HP tem 160 terabytes de memória e é capaz de trabalhar simultaneamente com os conteúdos de aproximadamente 160 milhões de livros, uma tarefa que até os dias de hoje não podia ser feita com somente uma unidade.
Singhal explicou que os supercomputadores poderiam fazer isso enlaçando grupos de processadores, mas que essa nova máquina pode realizar a tarefa de forma mais eficiente e com somente uma unidade.
A HPE revelou seu primeiro protótipo no ano passado, mas para esta versão aumentou o número de nós computacionais de dois para 40. A companhia espera poder comercializar este computador em poucos anos.
O pesquisador assegurou que uma área onde esse tipo de máquina pode ser muito útil é o campo da saúde, pois se poderiam analisar estudos de saúde e de genética, assim como o potencial para personalizar tratamentos médicos.
"Essas coisas poderão ser feitas mais rápido com este tipo de arquitetura", avaliou. "Claro que os estudos médicos ainda precisam ser feitos, mas estamos oferecendo às pessoas que trabalham nessas áreas uma ferramenta muito mais eficiente".
Explicou que graças a este novo enfoque se pode encurtar o tempo de desenvolvimento e estudo de um novo medicamento ao oferecer uma melhor análise sobre sua efetividade e efeitos secundários.
"Os segredos da próxima revolução científica, das inovações que mudarão a indústria ou de novas tecnologias que mudarão as nossas vidas, estão à vista, mas se escondem atrás das montanhas de dados que criamos todo dia", disse por sua vez Meg Whitman, diretora-executiva da HP Enterprise.
"E para realizar todas essas mudanças não podemos nos apoiar na tecnologia do passado, precisamos de um computador criado para a era do 'Big Data'".
A HPE, com sede em Palo Alto, Califórnia, foi criada em novembro de 2015 após a divisão da gigante Hewlett-Packard em duas unidades: uma de negócios e outra dirigida ao consumidor.
O protótipo, chamado simplesmente "the Machine", utiliza um novo enfoque de arquitetura computacional que, segundo a companhia, pode ser adaptado a muitas aplicações que administram grandes quantidades de dados, realizando tarefas a uma velocidade muito maior do que a dos dispositivos hoje existentes.
O novo sistema é chamado "computação impulsionada pela memória" e utiliza ondas de luz para transmitir informação em vez de impulsos elétricos que viajam através do silício, evitando o que segundo os engenheiros é um obstáculo para multiplicar a velocidade dos computadores.
Sharad Singhal, que está encarregado das aplicações para computadores da HPE, disse que os esforços anteriores para aumentar o poder das mesmas "sempre esbarravam com uma parede no mundo da computação", pois as necessidades neste campo estão crescendo muito mais rápido do que a capacidade dos chips existentes.
Singhal disse que o projeto é um esforço para "repensar os computadores do zero".
Isso significa que em vez de chips de silício no coração de uma máquina, "estamos colocando ali os dados", disse o pesquisador.
Este protótipo de HP tem 160 terabytes de memória e é capaz de trabalhar simultaneamente com os conteúdos de aproximadamente 160 milhões de livros, uma tarefa que até os dias de hoje não podia ser feita com somente uma unidade.
Singhal explicou que os supercomputadores poderiam fazer isso enlaçando grupos de processadores, mas que essa nova máquina pode realizar a tarefa de forma mais eficiente e com somente uma unidade.
A HPE revelou seu primeiro protótipo no ano passado, mas para esta versão aumentou o número de nós computacionais de dois para 40. A companhia espera poder comercializar este computador em poucos anos.
O pesquisador assegurou que uma área onde esse tipo de máquina pode ser muito útil é o campo da saúde, pois se poderiam analisar estudos de saúde e de genética, assim como o potencial para personalizar tratamentos médicos.
"Essas coisas poderão ser feitas mais rápido com este tipo de arquitetura", avaliou. "Claro que os estudos médicos ainda precisam ser feitos, mas estamos oferecendo às pessoas que trabalham nessas áreas uma ferramenta muito mais eficiente".
Explicou que graças a este novo enfoque se pode encurtar o tempo de desenvolvimento e estudo de um novo medicamento ao oferecer uma melhor análise sobre sua efetividade e efeitos secundários.
"Os segredos da próxima revolução científica, das inovações que mudarão a indústria ou de novas tecnologias que mudarão as nossas vidas, estão à vista, mas se escondem atrás das montanhas de dados que criamos todo dia", disse por sua vez Meg Whitman, diretora-executiva da HP Enterprise.
"E para realizar todas essas mudanças não podemos nos apoiar na tecnologia do passado, precisamos de um computador criado para a era do 'Big Data'".
A HPE, com sede em Palo Alto, Califórnia, foi criada em novembro de 2015 após a divisão da gigante Hewlett-Packard em duas unidades: uma de negócios e outra dirigida ao consumidor.
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