Mercado do petróleo perto do equilíbrio (AIE)
Paris, 16 Mai 2017 (AFP) - A Agência Internacional de Energia (AIE) considerou nesta terça-feira que o mercado do petróleo está perto do equilíbrio, embora ainda sejam necessários esforços para reduzir as reservas abundantes, e advertiu que os Estados Unidos deverão bombear mais petróleo em 2017.
"Este relatório confirma que o reequilíbrio já chegou e que se acelera, ao menos a curto prazo", ressalta a AIE em seu relatório mensal sobre o petróleo.
O crescimento das reservas, alimentado nos últimos anos por uma oferta excedente, limitou-se a 0,1 milhão de barris por dia (MBD) no primeiro trimestre.
Se a OPEP, que prometeu fechar um pouco as torneiras, mantiver o seu nível de produção de 31,8 mbd atingido em abril, essas reservas deverão ser reduzidas, de acordo com a agência de energia com sede em Paris.
Mas "mesmo que isso aconteça, as reservas no final de 2017 poderiam permanecer acima de sua média de cinco anos, o que sugere que ainda há muito a ser feito no segundo semestre de 2017 para reduzi-las", aponta.
A Rússia e a Arábia Saudita, os dois maiores produtores de petróleo do mundo, declararam na segunda-feira serem favoráveis a extensão até março de 2018 do acordo dos países membros e não-membros da OPEP para reduzir a produção de petróleo. O acordo, que foi implementado em janeiro, é válido até 30 de junho.
A decisão sobre uma possível extensão será tomada na reunião entre a OPEP e seus parceiros agendada para 25 de maio em Viena.
O mercado deverá levar em conta o aumento da produção dos Estados Unidos, que deverá crescer em 790.000 barris por dia (bd) este ano, ou seja, 100.000 bd mais do que a estimativa anterior de abril, principalmente devido ao dinamismo do setor de hidrocarbonetos de xisto.
"Este relatório confirma que o reequilíbrio já chegou e que se acelera, ao menos a curto prazo", ressalta a AIE em seu relatório mensal sobre o petróleo.
O crescimento das reservas, alimentado nos últimos anos por uma oferta excedente, limitou-se a 0,1 milhão de barris por dia (MBD) no primeiro trimestre.
Se a OPEP, que prometeu fechar um pouco as torneiras, mantiver o seu nível de produção de 31,8 mbd atingido em abril, essas reservas deverão ser reduzidas, de acordo com a agência de energia com sede em Paris.
Mas "mesmo que isso aconteça, as reservas no final de 2017 poderiam permanecer acima de sua média de cinco anos, o que sugere que ainda há muito a ser feito no segundo semestre de 2017 para reduzi-las", aponta.
A Rússia e a Arábia Saudita, os dois maiores produtores de petróleo do mundo, declararam na segunda-feira serem favoráveis a extensão até março de 2018 do acordo dos países membros e não-membros da OPEP para reduzir a produção de petróleo. O acordo, que foi implementado em janeiro, é válido até 30 de junho.
A decisão sobre uma possível extensão será tomada na reunião entre a OPEP e seus parceiros agendada para 25 de maio em Viena.
O mercado deverá levar em conta o aumento da produção dos Estados Unidos, que deverá crescer em 790.000 barris por dia (bd) este ano, ou seja, 100.000 bd mais do que a estimativa anterior de abril, principalmente devido ao dinamismo do setor de hidrocarbonetos de xisto.
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