UE dá mandato a Barnier para negociar o Brexit em nome dos 27
Bruxelas, 22 Mai 2017 (AFP) - O negociador da Comissão Europeia Michel Barnier vai liderar as negociações do Brexit em nome dos 27, decidiram nesta segunda-feira os países do bloco, que também adotaram em definitivo as primeiras diretrizes de negociação no complexo processo de divórcio do Reino Unido.
"Hoje concluímos a fase preparatória desta viagem. Estabelecemos todas as estruturas, bem como o mandato", anunciou o ministro maltês das Relações Europeias, Louis Grech, cujo país detém a presidência rotatória da UE.
"No que concerne a UE, as negociações podem começar" declarou Grech durante uma coletiva de imprensa.
"Os 27 acabam de adotar por unanimidade a decisão que autoriza as negociações do Brexit com um forte e claro mandato para Barnier", anunciou por sua vez no Twitter Sabine Weyand, que será o braço direito do ex-comissário europeu no processo.
Nomeado em 27 de julho de 2016, um pouco mais de um mês após o referendo britânico sobre o Brexit, Michel Barnier já formou sua equipe.
Com estas decisões, a União Europeia (UE) já está pronta para começar a conversar com Londres, mas as negociações só devem ter início formalmente em meados de junho, depois das eleições legislativas britânicas de 8 de junho.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, convocou as eleições com o objetivo de reforçar sua posição nas negociações do Brexit. A saída do Reino Unido da UE virou o tema central da campanha.
Durante uma reunião dos comissários europeus no início de maio, Bernier afirmou que esperava que, uma vez passado "o clima de política interna no Reino Unido, o ambiente seja mais propício a um acordo" de saída, de acordo com o processo verbal do encontro.
Na reunião desta segunda-feira, os ministros europeus confirmaram ainda suas prioridades em uma primeira fase de negociação: garantir os direitos dos cidadãos europeus no Reino Unido, a conta a ser paga por Londres com a saída e as novas fronteiras externas da UE, com atenção especial para a ilha da Irlanda e a província britânica da Irlanda do Norte.
Quando conseguir registrar avanços nestes três aspectos do divórcio, os 27 se mostram partidários a falar do futuro das relações com o ainda sócio, o que poderia incluir um acordo de livre comércio.
Todos esses princípios foram retomados "das diretivas para as negociações", uma listagem detalhada das expectativas dos líderes dos 27 durante uma precedente cúpula extraordinária.
Segundo uma fonte europeia, que preferiu não se identificar, as delegações dos Estados membros estavam dividas entre aquelas que desejavam discutir todas as questões detalhadamente e as outras que se contentam com fórmulas mais gerais.
A Comissão quer manter "margens de manobra" nas negociações, ressaltou esta fonte.
"Hoje concluímos a fase preparatória desta viagem. Estabelecemos todas as estruturas, bem como o mandato", anunciou o ministro maltês das Relações Europeias, Louis Grech, cujo país detém a presidência rotatória da UE.
"No que concerne a UE, as negociações podem começar" declarou Grech durante uma coletiva de imprensa.
"Os 27 acabam de adotar por unanimidade a decisão que autoriza as negociações do Brexit com um forte e claro mandato para Barnier", anunciou por sua vez no Twitter Sabine Weyand, que será o braço direito do ex-comissário europeu no processo.
Nomeado em 27 de julho de 2016, um pouco mais de um mês após o referendo britânico sobre o Brexit, Michel Barnier já formou sua equipe.
Com estas decisões, a União Europeia (UE) já está pronta para começar a conversar com Londres, mas as negociações só devem ter início formalmente em meados de junho, depois das eleições legislativas britânicas de 8 de junho.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, convocou as eleições com o objetivo de reforçar sua posição nas negociações do Brexit. A saída do Reino Unido da UE virou o tema central da campanha.
Durante uma reunião dos comissários europeus no início de maio, Bernier afirmou que esperava que, uma vez passado "o clima de política interna no Reino Unido, o ambiente seja mais propício a um acordo" de saída, de acordo com o processo verbal do encontro.
Na reunião desta segunda-feira, os ministros europeus confirmaram ainda suas prioridades em uma primeira fase de negociação: garantir os direitos dos cidadãos europeus no Reino Unido, a conta a ser paga por Londres com a saída e as novas fronteiras externas da UE, com atenção especial para a ilha da Irlanda e a província britânica da Irlanda do Norte.
Quando conseguir registrar avanços nestes três aspectos do divórcio, os 27 se mostram partidários a falar do futuro das relações com o ainda sócio, o que poderia incluir um acordo de livre comércio.
Todos esses princípios foram retomados "das diretivas para as negociações", uma listagem detalhada das expectativas dos líderes dos 27 durante uma precedente cúpula extraordinária.
Segundo uma fonte europeia, que preferiu não se identificar, as delegações dos Estados membros estavam dividas entre aquelas que desejavam discutir todas as questões detalhadamente e as outras que se contentam com fórmulas mais gerais.
A Comissão quer manter "margens de manobra" nas negociações, ressaltou esta fonte.
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