Franceses protestam com toneladas de pêssego contra concorrência espanhola
Perpignan, França, 11 Jul 2017 (AFP) - Com duas toneladas de pêssegos deixadas na frente do consulado da Espanha, na cidade de Perpignan, no sul da França, agricultores franceses protestaram nesta terça-feira (11) contra a "desleal" concorrência dos produtores espanhóis.
"Decidimos organizar uma ação em Perpignan pela distorção de preços com a Espanha", declarou o presidente da Federação Departamental dos Sindicatos de Explorações Agrícolas (FDSEA), Yves Aris, acompanhado de cerca de 50 agricultores.
O protesto atendeu à convocação da FDSEA, do Centro Departamental de Jovens Agricultores (CDJA) e do Sindicato de Viticultores dos Pirineus Orientais, um departamento francês fronteiriço com a Espanha.
"Poderíamos ter queimado a bandeira, provocado um incidente diplomático, mas não fizemos. (...) O problema é que os agricultores espanhóis, que empregam romenos, distorcem os mercados", opinou.
"O mercado de pêssego é frágil. O preço do quilo é de cerca de 1,50 euro. Teríamos que vender a 1,70 euro para ficar mais, ou menos, bem", reclamou.
Entre 1967 e 2015, a produção de frutas caiu drasticamente nesse departamento da França, devido, sobretudo, à forte concorrência da Espanha.
cor-cpy/meb.
"Decidimos organizar uma ação em Perpignan pela distorção de preços com a Espanha", declarou o presidente da Federação Departamental dos Sindicatos de Explorações Agrícolas (FDSEA), Yves Aris, acompanhado de cerca de 50 agricultores.
O protesto atendeu à convocação da FDSEA, do Centro Departamental de Jovens Agricultores (CDJA) e do Sindicato de Viticultores dos Pirineus Orientais, um departamento francês fronteiriço com a Espanha.
"Poderíamos ter queimado a bandeira, provocado um incidente diplomático, mas não fizemos. (...) O problema é que os agricultores espanhóis, que empregam romenos, distorcem os mercados", opinou.
"O mercado de pêssego é frágil. O preço do quilo é de cerca de 1,50 euro. Teríamos que vender a 1,70 euro para ficar mais, ou menos, bem", reclamou.
Entre 1967 e 2015, a produção de frutas caiu drasticamente nesse departamento da França, devido, sobretudo, à forte concorrência da Espanha.
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