Pesquisa do BCE mostra que mercados preveem inflação mais baixa
Frankfurt am Main, 21 Jul 2017 (AFP) - Analistas financeiros da União Europeia baixaram a estimativa de inflação para os próximos anos, segundo uma pesquisa do Banco Central Europeu (BCE) divulgada nesta sexta-feira, refletindo o caminho complicado da instituição para sua meta de preços.
Na pesquisa trimestral de expectativas dos profissionais, a previsão média de alta dos preços foi revisada para baixo em 0,1% para 2017, 2018 e 2019.
Os analistas esperam que a inflação fique em 1,5% neste ano, 1,4% no ano que vem e 1,6% em 2019.
Os resultados da última pesquisa estão bem alinhados com as previsões do próprio BCE, ainda que a equipe do banco espere uma redução da inflação em 2018 para 1,3%.
Os tomadores de decisão do BCE usam os poderes do banco para tentar conter a inflação em sua meta - abaixo, mas perto de 2%, nível considerado mais favorável ao crescimento.
Recentemente, o banco interveio maciçamente na economia para afastar a ameaça de deflação, oferecendo empréstimos aos bancos, baixando as taxas de juros e comprando bilhões de euros por mês em títulos do governo e de corporações.
Apesar de o BCE acreditar que suas políticas estimularam o crescimento econômico nas 19 nações da zona do euro - chegando a 0,6% no primeiro trimestre de 2017 -, há poucos indícios de que o mesmo aconteça com a inflação.
Esse padrão foi visto na pesquisa divulgada nesta sexta, com analistas aumentando sua previsão de crescimento para os próximos anos, mesmo com as taxas de inflação menores que o esperado.
Os especialistas do setor privado previram, como o BCE, um crescimento de 1,9% neste ano e 1,8% em 2018, mas estão menos confiantes para 2019, com previsão de 1,6% - 0,1% menos que a do banco central.
A pesquisa divulgada nesta sexta foi realizada entre os dias 2 e 7 de julho.
Na pesquisa trimestral de expectativas dos profissionais, a previsão média de alta dos preços foi revisada para baixo em 0,1% para 2017, 2018 e 2019.
Os analistas esperam que a inflação fique em 1,5% neste ano, 1,4% no ano que vem e 1,6% em 2019.
Os resultados da última pesquisa estão bem alinhados com as previsões do próprio BCE, ainda que a equipe do banco espere uma redução da inflação em 2018 para 1,3%.
Os tomadores de decisão do BCE usam os poderes do banco para tentar conter a inflação em sua meta - abaixo, mas perto de 2%, nível considerado mais favorável ao crescimento.
Recentemente, o banco interveio maciçamente na economia para afastar a ameaça de deflação, oferecendo empréstimos aos bancos, baixando as taxas de juros e comprando bilhões de euros por mês em títulos do governo e de corporações.
Apesar de o BCE acreditar que suas políticas estimularam o crescimento econômico nas 19 nações da zona do euro - chegando a 0,6% no primeiro trimestre de 2017 -, há poucos indícios de que o mesmo aconteça com a inflação.
Esse padrão foi visto na pesquisa divulgada nesta sexta, com analistas aumentando sua previsão de crescimento para os próximos anos, mesmo com as taxas de inflação menores que o esperado.
Os especialistas do setor privado previram, como o BCE, um crescimento de 1,9% neste ano e 1,8% em 2018, mas estão menos confiantes para 2019, com previsão de 1,6% - 0,1% menos que a do banco central.
A pesquisa divulgada nesta sexta foi realizada entre os dias 2 e 7 de julho.
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