FMI confirma recuperação mundial, mas com menor crescimento no Brasil e EUA
Washington, 24 Jul 2017 (AFP) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que a economia mundial continua se recuperando, mas revisou para baixo suas previsões para os Estados Unidos e para a América Latina, onde o Brasil apresenta um leve aumento.
Para 2017, o país terá um crescimento de 0,3%, um tímido avanço em relação ao 0,2% previsto anteriormente para esse período.
Na atualização de seu Panorama Econômico Mundial, o FMI diz esperar, como em abril, um crescimento mundial de 3,5% este ano, e de 3,6% em 2018. A entidade adverte, contudo, para "as contribuições levemente diferentes das economias nacionais".
Em sua revisão das estimativas feitas em abril, o FMI indicou que sua expectativa de menor crescimento nos Estados Unidos e no Reino Unido se equilibra pelo bom desempenho da zona do euro e do Japão e pela continuidade da trajetória da economia na China.
Dessa forma, o Fundo revisou para baixo sua previsão para os Estados Unidos em 2017 e 2018, "principalmente porque se presume que a política fiscal será menos expansiva do que o previsto".
Para este ano, o FMI projeta um crescimento de 2,1% nos EUA, com baixa de 0,2 ponto percentual em comparação à sua previsão de abril. Para 2018, espera um crescimento de 2,1%, com um sensível reajuste em queda de 0,4pp.
Em contrapartida, o FMI espera um forte desempenho dos países da zona do euro, "onde uma atividade surpreendentemente positiva no final de 2016 e no início de 2017 visa a um forte ímpeto".
- Crescimento sincronizado - Na visão do economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, "não há questionamentos sobre a recuperação do impulso da economia mundial". Ele admitiu, contudo, que a distribuição desse crescimento mudou.
Obstfeld afirmou que informações atualizadas "indicam o mais amplo crescimento sincronizado da economia mundial na última década".
A revisão de maior impacto nesta atualização é a redução da expectativa da economia americana.
Entre os fatores que estimularam essa decisão, o FMI citou o gigantesco plano de investimentos em infraestrutura prometido pelo presidente Donald Trump, o qual daria um forte impulso à economia. O plano ainda não saiu do papel.
Do mesmo modo, o FMI reduziu de 2,0% para 1,7% sua projeção de crescimento do Reino Unido em 2017, em um ambiente marcado pelas difíceis negociações para concretizar sua saída da União Europeia.
Para o FMI, o grande bloco das economias emergentes, ou em vias de desenvolvimento, voltará a atuar como uma das locomotivas: projetou para 2017 um crescimento de 4,6%, com 0,1 ponto percentual de aumento em relação à projeção de abril.
- AL com leve baixa -No caso da América Latina, o FMI revisou levemente para baixo sua expectativa de crescimento: de 1,1% em abril para 1,0%, este ano; e de 2,0% para 1,9%, em 2018.
A economia da região - destacou a entidade - vai-se recuperando pouco a pouco no biênio 2017-2018, "à medida que países como Argentina e Brasil se recuperam da recessão".
Nessa atualização do Panorama Mundial, o FMI incluiu apenas dados sobre Brasil e México, as duas maiores economias latinas.
No caso do Brasil, o FMI aumentou sua projeção deste ano de 0,2% para 0,3%, apesar de ter reduzido sensivelmente a de 2018, de 1,7% para 1,3%, por causa da instabilidade política.
"A crescente fragilidade da demanda interna e o agravamento da incerteza da situação política e econômica se verão refletidos em uma recuperação moderada e em um crescimento menor em 2018", indicou o Fundo.
Para o México, o FMI projetou um crescimento de 1,9% (um aumento de 0,2pp), apesar de manter os 2% de 2018.
Para o restante da região, o FMI assinalou que as revisões são principalmente para baixo, incluindo uma nova deterioração das condições na Venezuela, mas sem divulgar números específicos sobre essa tendência.
Para 2017, o país terá um crescimento de 0,3%, um tímido avanço em relação ao 0,2% previsto anteriormente para esse período.
Na atualização de seu Panorama Econômico Mundial, o FMI diz esperar, como em abril, um crescimento mundial de 3,5% este ano, e de 3,6% em 2018. A entidade adverte, contudo, para "as contribuições levemente diferentes das economias nacionais".
Em sua revisão das estimativas feitas em abril, o FMI indicou que sua expectativa de menor crescimento nos Estados Unidos e no Reino Unido se equilibra pelo bom desempenho da zona do euro e do Japão e pela continuidade da trajetória da economia na China.
Dessa forma, o Fundo revisou para baixo sua previsão para os Estados Unidos em 2017 e 2018, "principalmente porque se presume que a política fiscal será menos expansiva do que o previsto".
Para este ano, o FMI projeta um crescimento de 2,1% nos EUA, com baixa de 0,2 ponto percentual em comparação à sua previsão de abril. Para 2018, espera um crescimento de 2,1%, com um sensível reajuste em queda de 0,4pp.
Em contrapartida, o FMI espera um forte desempenho dos países da zona do euro, "onde uma atividade surpreendentemente positiva no final de 2016 e no início de 2017 visa a um forte ímpeto".
- Crescimento sincronizado - Na visão do economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, "não há questionamentos sobre a recuperação do impulso da economia mundial". Ele admitiu, contudo, que a distribuição desse crescimento mudou.
Obstfeld afirmou que informações atualizadas "indicam o mais amplo crescimento sincronizado da economia mundial na última década".
A revisão de maior impacto nesta atualização é a redução da expectativa da economia americana.
Entre os fatores que estimularam essa decisão, o FMI citou o gigantesco plano de investimentos em infraestrutura prometido pelo presidente Donald Trump, o qual daria um forte impulso à economia. O plano ainda não saiu do papel.
Do mesmo modo, o FMI reduziu de 2,0% para 1,7% sua projeção de crescimento do Reino Unido em 2017, em um ambiente marcado pelas difíceis negociações para concretizar sua saída da União Europeia.
Para o FMI, o grande bloco das economias emergentes, ou em vias de desenvolvimento, voltará a atuar como uma das locomotivas: projetou para 2017 um crescimento de 4,6%, com 0,1 ponto percentual de aumento em relação à projeção de abril.
- AL com leve baixa -No caso da América Latina, o FMI revisou levemente para baixo sua expectativa de crescimento: de 1,1% em abril para 1,0%, este ano; e de 2,0% para 1,9%, em 2018.
A economia da região - destacou a entidade - vai-se recuperando pouco a pouco no biênio 2017-2018, "à medida que países como Argentina e Brasil se recuperam da recessão".
Nessa atualização do Panorama Mundial, o FMI incluiu apenas dados sobre Brasil e México, as duas maiores economias latinas.
No caso do Brasil, o FMI aumentou sua projeção deste ano de 0,2% para 0,3%, apesar de ter reduzido sensivelmente a de 2018, de 1,7% para 1,3%, por causa da instabilidade política.
"A crescente fragilidade da demanda interna e o agravamento da incerteza da situação política e econômica se verão refletidos em uma recuperação moderada e em um crescimento menor em 2018", indicou o Fundo.
Para o México, o FMI projetou um crescimento de 1,9% (um aumento de 0,2pp), apesar de manter os 2% de 2018.
Para o restante da região, o FMI assinalou que as revisões são principalmente para baixo, incluindo uma nova deterioração das condições na Venezuela, mas sem divulgar números específicos sobre essa tendência.
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