Avianca antecipa suspensão e deixa de operar voos na Venezuela
Bogotá, 27 Jul 2017 (AFP) - A companhia aérea colombiana Avianca anunciou que a partir desta quinta-feira deixou de voar na Venezuela devido a "limitações operacionais", adiantando uma medida que iria aplicar a partir de 16 de agosto.
"Devido a limitações operacionais registradas nas últimas horas, a Avianca se vê obrigada a suspender a partir de hoje (quinta) suas operações na Venezuela, e NÃO a partir de 16 de agosto, como estava previsto", anunciou a empresa num comunicado.
A decisão inclui a suspensão da "venda de passagens em rotas que conectam Caracas com Bogotá e Lima", acrescentou o texto, afirmando que a "medida visa preservar a segurança".
Após operar na Venezuela por mais de 60 anos, a Avianca informou, nesta quarta-feira, que deixaria de voar no país em agosto, argumentando "dificuldades que a operação aérea vem encontrando" no país. A companhia notificou as autoridades aeronáuticas da Colômbia e da Venezuela.
A Venezuela enfrenta uma profunda crise econômica e política. Há quatro meses, protestos pedem a saída do presidente Nicolás Maduro, que vai realizar uma Assembleia Constituinte no próximo domingo.
A oposição organiza uma greve de 48h nesta quarta e quinta, em protesto.
A companhia indicou que os passageiros com passagens compradas para esta semana "estão sendo reacomodados em voos de outras companhias segundo disponibilidade" e que os que não conseguirem um novo voo terão "o valor integral da passagem reembolsado"
Avianca se soma à lista de companhias aéreas que suspenderam suas operações na Venezuela por causa de uma dívida do Estado com as empresas do setor, que chega a 3,8 bilhões de dólares, segundo uma fonte do ramo.
A colombiana, contudo, não alegou as restrições financeiras como motivo para suspender sua operação na Venezuela.
Em 30 de junho, a americana United Airlines fez seu último voo saindo do país.
A Air Canada suspendeu a operação em 2014, bem como a Aeroméxico. Alitalia engrossou a lista em 2015, e GOL, Latam e Lufthansa, em 2016.
val/rsr/ll
Avianca
"Devido a limitações operacionais registradas nas últimas horas, a Avianca se vê obrigada a suspender a partir de hoje (quinta) suas operações na Venezuela, e NÃO a partir de 16 de agosto, como estava previsto", anunciou a empresa num comunicado.
A decisão inclui a suspensão da "venda de passagens em rotas que conectam Caracas com Bogotá e Lima", acrescentou o texto, afirmando que a "medida visa preservar a segurança".
Após operar na Venezuela por mais de 60 anos, a Avianca informou, nesta quarta-feira, que deixaria de voar no país em agosto, argumentando "dificuldades que a operação aérea vem encontrando" no país. A companhia notificou as autoridades aeronáuticas da Colômbia e da Venezuela.
A Venezuela enfrenta uma profunda crise econômica e política. Há quatro meses, protestos pedem a saída do presidente Nicolás Maduro, que vai realizar uma Assembleia Constituinte no próximo domingo.
A oposição organiza uma greve de 48h nesta quarta e quinta, em protesto.
A companhia indicou que os passageiros com passagens compradas para esta semana "estão sendo reacomodados em voos de outras companhias segundo disponibilidade" e que os que não conseguirem um novo voo terão "o valor integral da passagem reembolsado"
Avianca se soma à lista de companhias aéreas que suspenderam suas operações na Venezuela por causa de uma dívida do Estado com as empresas do setor, que chega a 3,8 bilhões de dólares, segundo uma fonte do ramo.
A colombiana, contudo, não alegou as restrições financeiras como motivo para suspender sua operação na Venezuela.
Em 30 de junho, a americana United Airlines fez seu último voo saindo do país.
A Air Canada suspendeu a operação em 2014, bem como a Aeroméxico. Alitalia engrossou a lista em 2015, e GOL, Latam e Lufthansa, em 2016.
val/rsr/ll
Avianca
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.