PDVSA inicia pagamento de juros da dívida com vencimento em 2022
Caracas, 18 Ago 2017 (AFP) - A estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) anunciou nesta sexta-feira que começou o pagamento de juros de um bônus da dívida com vencimento em 2022 e ratificou, diante de temores de default, que vai seguir cumprindo seus compromissos internacionais.
"Já se iniciaram as transferências bancárias correspondentes aos juros do Bônus PDVSA 2022 de cupom 12,75% por 191,3 milhões de dólares", informou a companhia em um relatório.
A agência de classificação financeira SP Global Ratings advertiu em julho sobre o risco de calotes devido ao deterioramento das condições econômicas e ao aumento das tensões políticas na Venezuela, em meio a protestos opositores que deixaram cerca de 125 mortos entre abril e julho.
Segundo a Argus Media LTD, provedora de dados do mercado global de energia baseada em Londres, o país sul-americano enfrenta 4,9 bilhões de dólares em pagamentos de juros da dívida entre agosto e setembro, dos quais 3,2 bilhões correspondem à dívida de bônus da PDVSA.
"A Venezuela, através da PDVSA, vem honrando suas obrigações, desmentindo as vozes de agouro que apostam no descalabro econômico do país", completou, contudo, a estatal.
Na semana passada, em um informe publicado em seu site, a Petróleos de Venezuela confirmou que suas receitas, fonte de 96% das divisas do país, caíram 33,5% em 2016 devido ao colapso dos preços do petróleo. Elas recuaram a 48,002 bilhões de dólares, frente a 72,169 bilhões em 2015.
O preço médio da cesta de petróleo venezuelano ficou em 35,15 dólares por barril em 2016, depois de ser avaliado em 44,65 em 2015, uma queda de 21%.
O informe da PDVSA indicou que a Venezuela colocou no mercado cerca de 2,57 milhões de barris diários (mbd) em 2016, ante 2,9 mbd em 2015. A redução continuou em 2017 a 1,9 mbd, segundo a própria empresa.
O governo manteve o pagamento da dívida, mas às custas de uma drástica redução de importações, o que agrava a severa escassez de alimentos e medicamentos que atinge os venezuelanos.
Desde a queda dos preços do petróleo em 2014, quando o barril venezuelano era vendido a 88,42 dólares, se aprofundou a crise com desabastecimento de produtos básicos e a inflação mais alta do mundo, que o FMI projeta em 720% para 2017.
"Já se iniciaram as transferências bancárias correspondentes aos juros do Bônus PDVSA 2022 de cupom 12,75% por 191,3 milhões de dólares", informou a companhia em um relatório.
A agência de classificação financeira SP Global Ratings advertiu em julho sobre o risco de calotes devido ao deterioramento das condições econômicas e ao aumento das tensões políticas na Venezuela, em meio a protestos opositores que deixaram cerca de 125 mortos entre abril e julho.
Segundo a Argus Media LTD, provedora de dados do mercado global de energia baseada em Londres, o país sul-americano enfrenta 4,9 bilhões de dólares em pagamentos de juros da dívida entre agosto e setembro, dos quais 3,2 bilhões correspondem à dívida de bônus da PDVSA.
"A Venezuela, através da PDVSA, vem honrando suas obrigações, desmentindo as vozes de agouro que apostam no descalabro econômico do país", completou, contudo, a estatal.
Na semana passada, em um informe publicado em seu site, a Petróleos de Venezuela confirmou que suas receitas, fonte de 96% das divisas do país, caíram 33,5% em 2016 devido ao colapso dos preços do petróleo. Elas recuaram a 48,002 bilhões de dólares, frente a 72,169 bilhões em 2015.
O preço médio da cesta de petróleo venezuelano ficou em 35,15 dólares por barril em 2016, depois de ser avaliado em 44,65 em 2015, uma queda de 21%.
O informe da PDVSA indicou que a Venezuela colocou no mercado cerca de 2,57 milhões de barris diários (mbd) em 2016, ante 2,9 mbd em 2015. A redução continuou em 2017 a 1,9 mbd, segundo a própria empresa.
O governo manteve o pagamento da dívida, mas às custas de uma drástica redução de importações, o que agrava a severa escassez de alimentos e medicamentos que atinge os venezuelanos.
Desde a queda dos preços do petróleo em 2014, quando o barril venezuelano era vendido a 88,42 dólares, se aprofundou a crise com desabastecimento de produtos básicos e a inflação mais alta do mundo, que o FMI projeta em 720% para 2017.
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