Esquiadores chineses deslizam na maior pista coberta de esqui do mundo
Harbin, China, 21 Set 2017 (AFP) - Apesar do forte sol de verão do lado de fora, os visitantes do parque Harbin, no noroeste da China, se divertem com os 80.000 metros quadrados de pistas de esqui a -5ºC, a maior área fechada do mundo para a prática de esportes de inverno.
No interior do "Parque de gelos e neves" de Harbin, sopra um vento gelado e caem flocos de neve. Encasacados com grandes roupas de frio, os esquiadores ficam prontos para descer rapidamente as pistas sagradas, símbolos da explosão do gosto pelos esportes de inverno no gigante asiático.
O edifício de mais de 80.000 metros quadrados é equipado com seis pistas. A mais longa delas tem 500 metros de extensão e todas foram construídas pelo conglomerado Wanda. A temperatura do prédio é mantida graças a ventiladores e um sistema de refrigeração subterrâneo.
"Esquiar aqui é como esquiar em um frigorífico gigante", diz Kane Li, de 10 anos, que sonha em participar dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022.
Kane Li treina em uma escola particular de esqui de Pequim. No verão, viaja para a Nova Zelândia para aproveita a neve que cai sobre as montanhas do país da Oceania.
No entanto, depois da inauguração do parque no final de junho, Kane pode continuar treinando sem precisar sair do país.
"A China não é muito boa em comparação com outros países. Temos que treinar duro todos os dias", admitiu o jovem sobre o esporte.
Há poucos anos, o esqui era considerado um esporte muito caro e inacessível para a maioria dos chineses. Mas atualmente o país conta com seis milhões de esquiadores, que fazem as autoridades quererem ampliar para 300 milhões o número de pessoas que praticam esportes de inverno, de olho na Olimpíadas em casa.
- Tendência -Se a China é uma potência nos Jogos Olímpicos de Verão, as medalhas na competição de inverno são restritas à patinação de velocidade. No esqui, os atletas somam seis medalhas, todas na categoria estilo livre, e apenas uma delas é de ouro.
Em termos geográficos, a China tem quase 200 terrenos aptos para a prática do esporte, cifra que o governo pretende multiplicar por cinco até 2030.
"Quando eu era pequeno, não tínhamos onde esquiar", conta Yi Li, diretor geral de Harbin.
Yi Li descobriu o esporte há 11, quando trabalhava em uma zona de esqui em Zhangjiakou, cidade no norte do país que vai sediar as provas de esqui alpino dos jogos de 2022.
Desde então, Yi se tornou monitor e aperfeiçoou sua formação na Suíça. "Hoje o esqui é tendência", garantiu.
Isto mostra a grande mudança em relação ao início dos anos 2000, quando a maioria dos chineses não queriam esquiar devido ao alto custo do equipamento e pela necessidade de um carro para chegar às zonas de montanha.
No entanto, com o desenvolvimento econômico, as receitas das famílias aumentaram e as pessoas têm mais férias. Os carros são vendidos como água e a China se tornou o maior mercado automobilismo do mundo.
- 'Uma droga' -Em um dia de semana, aproximadamente 40 pessoas de todos os níveis praticam nas pistas de Harbin. O espaço está equipado com teleféricos, espaço para trenós e também um local para alimentação.
O preço para usar o parque é de 488 yanues (75 dólares) ao dia, incluindo o aluguel do equipamento. O valor mais popular é o de três horas por 300 yuanes (39 euros).
Segundo Yi, 13 equipes profissionais vão à pista todas as manhãs para treinar, a partir do momento em que o espaço é aberto. Junto a eles, estão o grupo de futuros campeões como Kane e os companheiros da Escola Internacional de Esqui de Pequim.
"Neste momento, o governo está apoiando muito o esqui. Está buscando desenvolver o esporte nas escolas", explica Zhao Quan, diretor da escola.
"Para as crianças, o esqui é como uma droga. É super viciante", concluiu.
yan/ehl/bar/ak/an/acc/fa
DALIAN WANDA COMMERCIAL PROPERTIES
No interior do "Parque de gelos e neves" de Harbin, sopra um vento gelado e caem flocos de neve. Encasacados com grandes roupas de frio, os esquiadores ficam prontos para descer rapidamente as pistas sagradas, símbolos da explosão do gosto pelos esportes de inverno no gigante asiático.
O edifício de mais de 80.000 metros quadrados é equipado com seis pistas. A mais longa delas tem 500 metros de extensão e todas foram construídas pelo conglomerado Wanda. A temperatura do prédio é mantida graças a ventiladores e um sistema de refrigeração subterrâneo.
"Esquiar aqui é como esquiar em um frigorífico gigante", diz Kane Li, de 10 anos, que sonha em participar dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022.
Kane Li treina em uma escola particular de esqui de Pequim. No verão, viaja para a Nova Zelândia para aproveita a neve que cai sobre as montanhas do país da Oceania.
No entanto, depois da inauguração do parque no final de junho, Kane pode continuar treinando sem precisar sair do país.
"A China não é muito boa em comparação com outros países. Temos que treinar duro todos os dias", admitiu o jovem sobre o esporte.
Há poucos anos, o esqui era considerado um esporte muito caro e inacessível para a maioria dos chineses. Mas atualmente o país conta com seis milhões de esquiadores, que fazem as autoridades quererem ampliar para 300 milhões o número de pessoas que praticam esportes de inverno, de olho na Olimpíadas em casa.
- Tendência -Se a China é uma potência nos Jogos Olímpicos de Verão, as medalhas na competição de inverno são restritas à patinação de velocidade. No esqui, os atletas somam seis medalhas, todas na categoria estilo livre, e apenas uma delas é de ouro.
Em termos geográficos, a China tem quase 200 terrenos aptos para a prática do esporte, cifra que o governo pretende multiplicar por cinco até 2030.
"Quando eu era pequeno, não tínhamos onde esquiar", conta Yi Li, diretor geral de Harbin.
Yi Li descobriu o esporte há 11, quando trabalhava em uma zona de esqui em Zhangjiakou, cidade no norte do país que vai sediar as provas de esqui alpino dos jogos de 2022.
Desde então, Yi se tornou monitor e aperfeiçoou sua formação na Suíça. "Hoje o esqui é tendência", garantiu.
Isto mostra a grande mudança em relação ao início dos anos 2000, quando a maioria dos chineses não queriam esquiar devido ao alto custo do equipamento e pela necessidade de um carro para chegar às zonas de montanha.
No entanto, com o desenvolvimento econômico, as receitas das famílias aumentaram e as pessoas têm mais férias. Os carros são vendidos como água e a China se tornou o maior mercado automobilismo do mundo.
- 'Uma droga' -Em um dia de semana, aproximadamente 40 pessoas de todos os níveis praticam nas pistas de Harbin. O espaço está equipado com teleféricos, espaço para trenós e também um local para alimentação.
O preço para usar o parque é de 488 yanues (75 dólares) ao dia, incluindo o aluguel do equipamento. O valor mais popular é o de três horas por 300 yuanes (39 euros).
Segundo Yi, 13 equipes profissionais vão à pista todas as manhãs para treinar, a partir do momento em que o espaço é aberto. Junto a eles, estão o grupo de futuros campeões como Kane e os companheiros da Escola Internacional de Esqui de Pequim.
"Neste momento, o governo está apoiando muito o esqui. Está buscando desenvolver o esporte nas escolas", explica Zhao Quan, diretor da escola.
"Para as crianças, o esqui é como uma droga. É super viciante", concluiu.
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