Etiópia desvaloriza moeda para tentar aumentar competitividade
Adis Abeba, 10 Out 2017 (AFP) - A Etiópia vai desvalorizar sua moeda em 15%, numa tentativa de estimular suas exportações, anunciou nesta terça-feira (10) a imprensa oficial do país.
O segundo país mais populoso da África também tem uma das melhores performances econômicas do continente. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou em setembro que a economia cresceu 9% desde 2016.
A Fana Broadcasting Corporate divulgou que a desvalorização do birr começa a valer a partir desta quarta-feira e é destinada a estimular a demanda pelas exportações do país, como café, couro e ouro.
A receita gerada pelos principais produtos etíopes caiu nos últimos anos devido a uma redução global dos preços de commodities, contribuindo para uma redução do fluxo de moedas estrangeiras que tem dificultado a economia.
John Ashbourne, pesquisador da Capital Economics de Londres, disse que a desvalorização vai ampliar preços de importações vitais, como combustível e maquinário, mas vai estimular exportações agropecuárias, como café e flores de corte, uma vantagem sobre seus concorrentes do leste africano.
"Em teoria, deveria estimular a competitividade das suas exportações, especialmente em comparação às do Quênia", afirmou Ashbourne à AFP.
Um dos países mais pobres da África, a agricultura é responsável por 85% dos empregos na Etiópia, apesar de o governo estar tentando montar um setor industrial para transformar a economia.
Ele decidiu promover o baixo custo dos negócios na Etiópia, apesar das preocupações com a estabilidade do país a longo prazo, após uma onda de protestos de oposição no ano passado.
A moeda desvalorizada pode convencer investidores a darem uma segunda chance à Etiópia, avalia Ashbourne.
"Se você estava pensando em montar uma fábrica de sapatos, ou o que for, a vantagem da Etiópia é que é um destino de baixo custo. E acaba de se tornar ainda mais barato", concluiu.
O segundo país mais populoso da África também tem uma das melhores performances econômicas do continente. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou em setembro que a economia cresceu 9% desde 2016.
A Fana Broadcasting Corporate divulgou que a desvalorização do birr começa a valer a partir desta quarta-feira e é destinada a estimular a demanda pelas exportações do país, como café, couro e ouro.
A receita gerada pelos principais produtos etíopes caiu nos últimos anos devido a uma redução global dos preços de commodities, contribuindo para uma redução do fluxo de moedas estrangeiras que tem dificultado a economia.
John Ashbourne, pesquisador da Capital Economics de Londres, disse que a desvalorização vai ampliar preços de importações vitais, como combustível e maquinário, mas vai estimular exportações agropecuárias, como café e flores de corte, uma vantagem sobre seus concorrentes do leste africano.
"Em teoria, deveria estimular a competitividade das suas exportações, especialmente em comparação às do Quênia", afirmou Ashbourne à AFP.
Um dos países mais pobres da África, a agricultura é responsável por 85% dos empregos na Etiópia, apesar de o governo estar tentando montar um setor industrial para transformar a economia.
Ele decidiu promover o baixo custo dos negócios na Etiópia, apesar das preocupações com a estabilidade do país a longo prazo, após uma onda de protestos de oposição no ano passado.
A moeda desvalorizada pode convencer investidores a darem uma segunda chance à Etiópia, avalia Ashbourne.
"Se você estava pensando em montar uma fábrica de sapatos, ou o que for, a vantagem da Etiópia é que é um destino de baixo custo. E acaba de se tornar ainda mais barato", concluiu.
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