Anular o Brexit teria impacto econômico muito 'positivo', diz OCDE
Londres, 17 Out 2017 (AFP) - A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) considerou, nesta terça-feira (17) que uma possível anulação do Brexit teria um impacto econômico muito "positivo", mas o governo britânico respondeu imediatamente que "não haverá um segundo referendo".
A OCDE explicou, em um informe voltado para o Reino Unido, que sua saída da União Europeia alimenta a incerteza e reduz os investimentos, o que ameaça o crescimento econômico.
Assim, "se o Brexit fosse anulado por uma decisão política (uma mudança de maioria, um novo referendo, etc.), o impacto positivo para a economia seria muito importante", afirmou o organismo.
O governo conservador britânico respondeu rapidamente que o Reino Unido não iria voltar atrás em sua decisão de deixar a UE, após o referendo de 23 de junho.
"Deixamos a UE e não haverá um segundo referendo", garantiu um porta-voz do governo em um comunicado divulgado poucos minutos após a publicação do informe.
Apesar de costumar manter uma postura bem mais prudente, a OCDE subiu o tom sobre as perspectivas econômicas britânicas, a menos de um ano e meio do Brexit, previsto para o fim de março de 2019.
"O Reino Unido tem que encarar tempos difíceis, o Brexit implica em sérias incertezas econômicas que poderiam asfixiar o crescimento durante os próximos anos", advertiu o secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, ao apresentar o informe em Londres.
Essa incerteza faz algumas empresas pensarem duas vezes antes de investir no país, ou até deslocarem suas atividades para fora do Reino Unido. Segundo a OCDE, se acontecer um "Brexit desordenado", sem acordos sobre as trocas comerciais, haveria consequências a médio prazo nas perspectivas de crescimento.
Por ora, contudo, as previsões da OCDE continuam as mesmas anunciadas em junho e setembro - uma alta de Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6% em 2017 e de apenas 1,0% em 2018.
jbo-pn/mr/es/acc/ll/mvv
A OCDE explicou, em um informe voltado para o Reino Unido, que sua saída da União Europeia alimenta a incerteza e reduz os investimentos, o que ameaça o crescimento econômico.
Assim, "se o Brexit fosse anulado por uma decisão política (uma mudança de maioria, um novo referendo, etc.), o impacto positivo para a economia seria muito importante", afirmou o organismo.
O governo conservador britânico respondeu rapidamente que o Reino Unido não iria voltar atrás em sua decisão de deixar a UE, após o referendo de 23 de junho.
"Deixamos a UE e não haverá um segundo referendo", garantiu um porta-voz do governo em um comunicado divulgado poucos minutos após a publicação do informe.
Apesar de costumar manter uma postura bem mais prudente, a OCDE subiu o tom sobre as perspectivas econômicas britânicas, a menos de um ano e meio do Brexit, previsto para o fim de março de 2019.
"O Reino Unido tem que encarar tempos difíceis, o Brexit implica em sérias incertezas econômicas que poderiam asfixiar o crescimento durante os próximos anos", advertiu o secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, ao apresentar o informe em Londres.
Essa incerteza faz algumas empresas pensarem duas vezes antes de investir no país, ou até deslocarem suas atividades para fora do Reino Unido. Segundo a OCDE, se acontecer um "Brexit desordenado", sem acordos sobre as trocas comerciais, haveria consequências a médio prazo nas perspectivas de crescimento.
Por ora, contudo, as previsões da OCDE continuam as mesmas anunciadas em junho e setembro - uma alta de Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6% em 2017 e de apenas 1,0% em 2018.
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