Brexit incerto mantém cenário da dívida 'negativo': Fitch, S&P
Washington, 27 Out 2017 (AFP) - A perspectiva de um Brexit desordenado significa que o cenário da dívida soberana do Reino Unido continua negativo, disseram as agências de classificação S&P e Fitch, nesta sexta-feira (27).
Ambas agências afirmaram sua avaliação alta "AA" da dívida soberta britânica a curto e a longo prazo, mas indicaram que o marasmo nas negociações do Brexit é um motivo para se preocupar com a economia britânica.
Mesmo seis meses depois de as autoridades de Londres darem início ao processo de saída da União Europeia, as negociações ainda não chegaram à segunda fase, relativa ao comércio.
A dificuldade de alcançar acordos pode deixar o Reino Unido sem o acesso privilegiado ao maior mercado para seus bens e serviços, depois que sair do bloco econômico em março de 2019.
"O tempo limitado para negociar um quadro para uma relação futura, bem como divisões internas entre tomadores de decisões britânicos, aumentou o risco de um Brexit desordenado", disse uma nota da S&P.
Um claro obstáculo é a fatura da saída, ou o valor que o Reino Unido terá que pagar para o orçamento da UE, honrando compromissos feitos durante a permanência no bloco, mesmo se preparando para sair.
Oficiais britânicos teriam oferecido 23,64 bilhões de dólares, enquanto os europeus esperam um valor mais próximo de 100 bilhões de euros (116 bilhões de dólares).
De acordo com a S&P, negociadores britânicos buscam cortar os laços com o mercado único da UE para recuperar o controle de suas fronteiras e da imigração, enquanto quer manter os acordos de comércio o mais próximo possível dos membros da UE.
Mas, com a derrota do Partido Conservador nas eleições de junho, a posição de negociação britânica parece menos coesa - aumentando as chances de um Brexit "sem acordo", de acordo com a Fitch.
"Acreditamos que nenhuma relação pós-Brexit com a UE exige apoio majoritário parlamentar ou popular. Isso aumenta a incerteza sobre o resultado das negociações de saída", disse a Fitch em um comunicado.
Ambas agências afirmaram sua avaliação alta "AA" da dívida soberta britânica a curto e a longo prazo, mas indicaram que o marasmo nas negociações do Brexit é um motivo para se preocupar com a economia britânica.
Mesmo seis meses depois de as autoridades de Londres darem início ao processo de saída da União Europeia, as negociações ainda não chegaram à segunda fase, relativa ao comércio.
A dificuldade de alcançar acordos pode deixar o Reino Unido sem o acesso privilegiado ao maior mercado para seus bens e serviços, depois que sair do bloco econômico em março de 2019.
"O tempo limitado para negociar um quadro para uma relação futura, bem como divisões internas entre tomadores de decisões britânicos, aumentou o risco de um Brexit desordenado", disse uma nota da S&P.
Um claro obstáculo é a fatura da saída, ou o valor que o Reino Unido terá que pagar para o orçamento da UE, honrando compromissos feitos durante a permanência no bloco, mesmo se preparando para sair.
Oficiais britânicos teriam oferecido 23,64 bilhões de dólares, enquanto os europeus esperam um valor mais próximo de 100 bilhões de euros (116 bilhões de dólares).
De acordo com a S&P, negociadores britânicos buscam cortar os laços com o mercado único da UE para recuperar o controle de suas fronteiras e da imigração, enquanto quer manter os acordos de comércio o mais próximo possível dos membros da UE.
Mas, com a derrota do Partido Conservador nas eleições de junho, a posição de negociação britânica parece menos coesa - aumentando as chances de um Brexit "sem acordo", de acordo com a Fitch.
"Acreditamos que nenhuma relação pós-Brexit com a UE exige apoio majoritário parlamentar ou popular. Isso aumenta a incerteza sobre o resultado das negociações de saída", disse a Fitch em um comunicado.
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