UE revê para alta previsão de crescimento para Eurozona em 2017
Bruxelas, 9 Nov 2017 (AFP) - A Comissão Europeia anunciou nesta quinta-feira (9) uma aceleração do crescimento na Eurozona em 2017 (2,2%), um aumento de meio ponto em relação à previsão de maio, apesar da persistente incerteza do Brexit.
A partir de então, deve haver uma leve desaceleração para 2,1% (+0,3 em relação às estimativas de maio) em 2018, e para 1,9%, em 2019, quando está prevista conclusão do processo de saída do Reino Unido do bloco.
"Depois de cinco anos de recuperação moderada, o crescimento europeu entrou em uma fase de aceleração", celebrou em um comunicado o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, destacando como principal problema "o elevado nível da dívida".
Entre as maiores economias da Eurozona, a Espanha registra o crescimento mais forte em 2017, com 3,1%, seguida da Alemanha (2,2%), França (1,6%) e Itália (1,5%).
"Na UE, os riscos para baixa estão vinculados às negociações do Brexit e a seus resultados, assim como à forte valorização do euro e ao aumento das taxas de juros em longo prazo", explica Bruxelas, citando ainda as tensões geopolíticas internacionais, como na península da Coreia, ou a expansão do protecionismo.
No caso de Madri, a Comissão adverte para o possível impacto da evolução da crise na Catalunha no crescimento do país, embora tenha evitado um número preciso em suas análises.
"Existe o risco de que evoluções futuras possam ter um impacto no crescimento, cujo tamanho não pode ser antecipado neste momento", indicou o Executivo comunitário, revendo para alta suas projeções de expansão para a Espanha em 2017, a 3,1% (+0,3), e em 2018, a 2,5% (+0,1).
Segundo a Comissão, a economia espanhola - a quarta da zona euro - pisaria no freio em 2019, a 2,1%.
A previsão de Bruxelas para 2017 coincide com a do governo espanhol, embora a projeção para o ano seguinte seja um pouco mais otimista, com uma expansão de 2,3% prevista por Madri.
Em Bruxelas, no início da semana, o ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, classificou de "prudente" seu cenário para 2018, referindo-se ao impacto da "incerteza gerada pela Catalunha" em quatro, ou cinco décimos, ou "cerca de 5 bilhões de euros de menor PIB".
No caso do Reino Unido, anunciou-se uma redução de crescimento já para 2017, diante da persistente "incerteza" ligada ao Brexit e que pode pesar nos investimentos das empresas.
Em suas projeções divulgadas hoje, o Executivo comunitário reduz para 1,5% - três décimos a menos do que sua previsão de maio - a expansão da economia britânica para 2017. A de 2018 está mantida, em 1,3%.
Em 2019, o PIB britânico cresceria 1,1%, segundo os cálculos da Comissão Europeia. De acordo com o órgão, esse percentual se baseia em "uma hipótese puramente técnica", já que as negociações do divórcio não terminaram.
Em relação à França, as estimativas sugerem que conseguiria ficar abaixo dos 3,0% de déficit público em 2017, dentro das regras europeias, mas haveria um "risco" para 2018.
Para Paris, o Executivo europeu antecipa um déficit público de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017.
A partir de então, deve haver uma leve desaceleração para 2,1% (+0,3 em relação às estimativas de maio) em 2018, e para 1,9%, em 2019, quando está prevista conclusão do processo de saída do Reino Unido do bloco.
"Depois de cinco anos de recuperação moderada, o crescimento europeu entrou em uma fase de aceleração", celebrou em um comunicado o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, destacando como principal problema "o elevado nível da dívida".
Entre as maiores economias da Eurozona, a Espanha registra o crescimento mais forte em 2017, com 3,1%, seguida da Alemanha (2,2%), França (1,6%) e Itália (1,5%).
"Na UE, os riscos para baixa estão vinculados às negociações do Brexit e a seus resultados, assim como à forte valorização do euro e ao aumento das taxas de juros em longo prazo", explica Bruxelas, citando ainda as tensões geopolíticas internacionais, como na península da Coreia, ou a expansão do protecionismo.
No caso de Madri, a Comissão adverte para o possível impacto da evolução da crise na Catalunha no crescimento do país, embora tenha evitado um número preciso em suas análises.
"Existe o risco de que evoluções futuras possam ter um impacto no crescimento, cujo tamanho não pode ser antecipado neste momento", indicou o Executivo comunitário, revendo para alta suas projeções de expansão para a Espanha em 2017, a 3,1% (+0,3), e em 2018, a 2,5% (+0,1).
Segundo a Comissão, a economia espanhola - a quarta da zona euro - pisaria no freio em 2019, a 2,1%.
A previsão de Bruxelas para 2017 coincide com a do governo espanhol, embora a projeção para o ano seguinte seja um pouco mais otimista, com uma expansão de 2,3% prevista por Madri.
Em Bruxelas, no início da semana, o ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, classificou de "prudente" seu cenário para 2018, referindo-se ao impacto da "incerteza gerada pela Catalunha" em quatro, ou cinco décimos, ou "cerca de 5 bilhões de euros de menor PIB".
No caso do Reino Unido, anunciou-se uma redução de crescimento já para 2017, diante da persistente "incerteza" ligada ao Brexit e que pode pesar nos investimentos das empresas.
Em suas projeções divulgadas hoje, o Executivo comunitário reduz para 1,5% - três décimos a menos do que sua previsão de maio - a expansão da economia britânica para 2017. A de 2018 está mantida, em 1,3%.
Em 2019, o PIB britânico cresceria 1,1%, segundo os cálculos da Comissão Europeia. De acordo com o órgão, esse percentual se baseia em "uma hipótese puramente técnica", já que as negociações do divórcio não terminaram.
Em relação à França, as estimativas sugerem que conseguiria ficar abaixo dos 3,0% de déficit público em 2017, dentro das regras europeias, mas haveria um "risco" para 2018.
Para Paris, o Executivo europeu antecipa um déficit público de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017.
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