Iêmen: ONU pede suspensão de bloqueios e Riad reforça controle de carregamentos
Nações Unidas, Estados Unidos, 13 Nov 2017 (AFP) - A ONU voltou a pedir nesta segunda-feira (13) a suspensão total dos bloqueios impostos há uma semana no Iêmen pela coalizão liderada pela Arábia Saudita, enquanto Riad ordenou controles reforçados aos carregamentos de ajuda humanitária para evitar o tráfico de armas.
As agências humanitárias precisam de "acesso total" a todos os portos e aeroportos, declarou à imprensa o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric. Não se trata somente de ter acesso a certos portos de onde é preciso atravessar as linhas de frente para compartilhar a ajuda humanitária, disse.
A urgência existe e "a contagem regressiva" começou, ressaltou.
"Restam 11 dias para o esgotamento das provisões de arroz", "97 antes que se acabe o trigo", "em 20 dias não haverá mais combustível no norte e em dez pontos essenciais" dessa zona, acrescentou, destacando que os preços já aumentaram consideravelmente.
"A situação sanitária se degrada rapidamente", avaliou.
"O conjunto da população do Iêmen é dependente das importações de alimentos, de combustível e de medicamentos. Mais de 17 milhões de iemenitas, mais de dois terços da população, sofrem de falta de comida", acrescentou Dujarric.
Em coletiva de imprensa, o embaixador saudita na ONU, Abdallah al-Mouallimi, garantiu que todos os portos e aeroportos serão reabertos quando seu país estiver "satisfeito com o reforço dos procedimentos de controle" dos carregamentos.
As agências humanitárias precisam de "acesso total" a todos os portos e aeroportos, declarou à imprensa o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric. Não se trata somente de ter acesso a certos portos de onde é preciso atravessar as linhas de frente para compartilhar a ajuda humanitária, disse.
A urgência existe e "a contagem regressiva" começou, ressaltou.
"Restam 11 dias para o esgotamento das provisões de arroz", "97 antes que se acabe o trigo", "em 20 dias não haverá mais combustível no norte e em dez pontos essenciais" dessa zona, acrescentou, destacando que os preços já aumentaram consideravelmente.
"A situação sanitária se degrada rapidamente", avaliou.
"O conjunto da população do Iêmen é dependente das importações de alimentos, de combustível e de medicamentos. Mais de 17 milhões de iemenitas, mais de dois terços da população, sofrem de falta de comida", acrescentou Dujarric.
Em coletiva de imprensa, o embaixador saudita na ONU, Abdallah al-Mouallimi, garantiu que todos os portos e aeroportos serão reabertos quando seu país estiver "satisfeito com o reforço dos procedimentos de controle" dos carregamentos.
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