S&P declara a dívida da Venezuela em "default parcial"
Washington, 14 Nov 2017 (AFP) - A agência de classificação financeira Standard & Poors declarou a Venezuela em "default parcial" (selective default) sobre sua dívida em moeda estrangeira, depois que o país não pagou 200 milhões de dólares em bônus globais.
A agência, a primeira a anunciar uma classificação do tipo sobre a Venezuela - à beira do default -, explicou que tomou a decisão após os 30 dias concedidos para a realização dos pagamentos de dois títulos.
"Rebaixamos duas notas para 'D' (default) e reduzimos a classificação da dívida soberana em moeda estrangeira a longo prazo a 'SD' (default parcial)", indicou a S&P.
A agência fez o anúncio poucas horas depois de uma reunião em Caracas entre o governo de Nicolás Maduro e credores internacionais, aos quais não foi apresentado um plano concreto para a renegociação de sua dívida externa, de quase 150 bilhões de dólares.
A reunião durou 25 minutos. O vice-presidente Tareck El Aissami leu um texto no qual prometeu novos encontros para "avaliar propostas", sem estabelecer datas, afirmaram à AFP algumas fontes.
"Muito provavelmente poderíamos considerar qualquer reestruturação venezuelana como uma troca de dívida em dificuldades e equivalente ao default dada a liquidez externa altamente restrita", afirmou a S&P.
"Adicionalmente, em nossa opinião, as sanções dos Estados Unidos sobre a Venezuela e funcionários do governo provavelmente resultarão em uma longa e difícil negociação com proprietários de títulos", acrescentou a agência.
Além dos dois bônus que não foram pagos, a Venezuela está atrasada em outros quatro pagamentos da dívida, mas ainda está no período de clemência de 30 dias, indicou a agência, que calcula o total de títulos não pagos em 420 milhões de dólares.
A agência, a primeira a anunciar uma classificação do tipo sobre a Venezuela - à beira do default -, explicou que tomou a decisão após os 30 dias concedidos para a realização dos pagamentos de dois títulos.
"Rebaixamos duas notas para 'D' (default) e reduzimos a classificação da dívida soberana em moeda estrangeira a longo prazo a 'SD' (default parcial)", indicou a S&P.
A agência fez o anúncio poucas horas depois de uma reunião em Caracas entre o governo de Nicolás Maduro e credores internacionais, aos quais não foi apresentado um plano concreto para a renegociação de sua dívida externa, de quase 150 bilhões de dólares.
A reunião durou 25 minutos. O vice-presidente Tareck El Aissami leu um texto no qual prometeu novos encontros para "avaliar propostas", sem estabelecer datas, afirmaram à AFP algumas fontes.
"Muito provavelmente poderíamos considerar qualquer reestruturação venezuelana como uma troca de dívida em dificuldades e equivalente ao default dada a liquidez externa altamente restrita", afirmou a S&P.
"Adicionalmente, em nossa opinião, as sanções dos Estados Unidos sobre a Venezuela e funcionários do governo provavelmente resultarão em uma longa e difícil negociação com proprietários de títulos", acrescentou a agência.
Além dos dois bônus que não foram pagos, a Venezuela está atrasada em outros quatro pagamentos da dívida, mas ainda está no período de clemência de 30 dias, indicou a agência, que calcula o total de títulos não pagos em 420 milhões de dólares.
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