Maduro denuncia 'sequestro' financeiro de USD 1,65 bilhão da Venezuela
Caracas, 23 Nov 2017 (AFP) - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou nesta quinta-feira que a provedora de serviços financeiros Euroclear tem 1,65 bilhão de dólares da Venezuela congelados, devido às sanções dos Estados Unidos.
Segundo Madurou, que qualificou o caso de "sequestro", trata-se de 450 milhões de dólares líquidos e de 1,2 bilhão em títulos para importar alimentos e remédios, em grave escassez no país.
Os 450 milhões "estão congelados há seis semanas na Euroclear. (...) Parem o sequestro de dinheiro venezuelano no exterior!", disse o presidente durante um ato em que comemorou seu aniversário de 55 anos.
"Temos ainda 1,2 bilhão em títulos emitidos pela República, aceitos por agentes econômicos para nos venderem remédios (...) e alimentos, e têm os nossos 1,2 bilhão de dólares sequestrados", acrescentou.
A Euroclear é uma gigante de serviços financeiros, incluindo a custódia de valores, com sede central em Bruxelas e clientes em 90 países.
Maduro vinculou esta questão às sanções impostas em agosto passado pelos Estados Unidos, que proíbem aos cidadãos desse país de negociar nova dívida emitida pelo governo venezuelano e a petroleira PDVSA.
É "a guerra econômica que o governo imperialista dos Estados Unidos trava contra nós, perseguindo o dinheiro que temos pelo mundo", afirmou.
Uma fonte familiarizada com essas questões, que pediu anonimato, disse recentemente à AFP que o Banco Central da Venezuela tinhas "suas operações paradas pela Euroclear", incluindo importações de alimentos.
Segundo essa versão, devido às sanções de Washington o país petroleiro deve cumprir agora novos requisitos do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) dos Estados Unidos, que dificultavam as transações.
A Euroclear "não pode por em risco seu mercado nos Estados Unidos", advertiu a fonte.
A Venezuela e a PDVSA - responsável por 96% das divisas do país - foram qualificadas em moratória parcial por um grupo de credores e as agências de qualificação de risco Standard & Poor's e Fitch, ante pagamentos com atraso de juros e capital de seus títulos de dívida.
Mergulhada em problemas de fluxo de caixa, a Venezuela sofre, além disso, uma crescente inflação que o FMI projeta em mais de 2.300% para 2018.
Segundo Madurou, que qualificou o caso de "sequestro", trata-se de 450 milhões de dólares líquidos e de 1,2 bilhão em títulos para importar alimentos e remédios, em grave escassez no país.
Os 450 milhões "estão congelados há seis semanas na Euroclear. (...) Parem o sequestro de dinheiro venezuelano no exterior!", disse o presidente durante um ato em que comemorou seu aniversário de 55 anos.
"Temos ainda 1,2 bilhão em títulos emitidos pela República, aceitos por agentes econômicos para nos venderem remédios (...) e alimentos, e têm os nossos 1,2 bilhão de dólares sequestrados", acrescentou.
A Euroclear é uma gigante de serviços financeiros, incluindo a custódia de valores, com sede central em Bruxelas e clientes em 90 países.
Maduro vinculou esta questão às sanções impostas em agosto passado pelos Estados Unidos, que proíbem aos cidadãos desse país de negociar nova dívida emitida pelo governo venezuelano e a petroleira PDVSA.
É "a guerra econômica que o governo imperialista dos Estados Unidos trava contra nós, perseguindo o dinheiro que temos pelo mundo", afirmou.
Uma fonte familiarizada com essas questões, que pediu anonimato, disse recentemente à AFP que o Banco Central da Venezuela tinhas "suas operações paradas pela Euroclear", incluindo importações de alimentos.
Segundo essa versão, devido às sanções de Washington o país petroleiro deve cumprir agora novos requisitos do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) dos Estados Unidos, que dificultavam as transações.
A Euroclear "não pode por em risco seu mercado nos Estados Unidos", advertiu a fonte.
A Venezuela e a PDVSA - responsável por 96% das divisas do país - foram qualificadas em moratória parcial por um grupo de credores e as agências de qualificação de risco Standard & Poor's e Fitch, ante pagamentos com atraso de juros e capital de seus títulos de dívida.
Mergulhada em problemas de fluxo de caixa, a Venezuela sofre, além disso, uma crescente inflação que o FMI projeta em mais de 2.300% para 2018.
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