Brasil volta a registrar déficit primário em novembro
Brasília, 28 dez 2017 (AFP) - O setor público registrou um déficit primário de 909 milhões de reais em novembro, muito abaixo do mesmo mês do ano passado, mas voltando a trazer importantes indicadores macroeconômicos negativos.
Os dados do Banco Central (BC) para o penúltimo mês do ano indicam que o déficit fiscal anterior ao pagamento dos juros da dívida é de 148,999 bilhões de reais no acumulado de 12 meses, equivalente a 2,29% do PIB.
O governo fixou uma meta de déficit de 163,1 bilhões de reais para 2017.
Apesar do indicador ter voltado ao vermelho, ele mostrou uma melhoria substancial em relação ao déficit de 39,141 bilhões de reais de novembro de 2016.
A secretária de Tesouro, Ana Paula Vescovi, disse nesta quarta-feira que, sem novos ajustes, o próximo ano vai exigir fortes restrições.
Raul Velloso, consultor econômico e ex-secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, concorda: "O que fica faltando é uma correção na área fiscal do governo, que é muito difícil de acontecer por causa deste impasse político. É um ano complicado".
"Do ponto de vista da recuperação da economia no setor privado, as coisas estão bem favoráveis, mas, naquilo que depende de mudanças legislativas, está muito difícil. Até que se resolva a situação política, o Brasil vai ter que esperar", acrescentou.
Os dados de novembro do BC mostram que o país tem uma dívida pública bruta de 4,8 trilhões de reais, equivalente a 74,4% do PIB.
Os dados do Banco Central (BC) para o penúltimo mês do ano indicam que o déficit fiscal anterior ao pagamento dos juros da dívida é de 148,999 bilhões de reais no acumulado de 12 meses, equivalente a 2,29% do PIB.
O governo fixou uma meta de déficit de 163,1 bilhões de reais para 2017.
Apesar do indicador ter voltado ao vermelho, ele mostrou uma melhoria substancial em relação ao déficit de 39,141 bilhões de reais de novembro de 2016.
A secretária de Tesouro, Ana Paula Vescovi, disse nesta quarta-feira que, sem novos ajustes, o próximo ano vai exigir fortes restrições.
Raul Velloso, consultor econômico e ex-secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, concorda: "O que fica faltando é uma correção na área fiscal do governo, que é muito difícil de acontecer por causa deste impasse político. É um ano complicado".
"Do ponto de vista da recuperação da economia no setor privado, as coisas estão bem favoráveis, mas, naquilo que depende de mudanças legislativas, está muito difícil. Até que se resolva a situação política, o Brasil vai ter que esperar", acrescentou.
Os dados de novembro do BC mostram que o país tem uma dívida pública bruta de 4,8 trilhões de reais, equivalente a 74,4% do PIB.
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