Novo cãozinho robô japonês Aibo é adotado por seus donos
Tóquio, 11 Jan 2018 (AFP) - "O cachorro que tínhamos morreu, então nós compramos esse robô": Naohiro Sugimoto, um menino de 7 anos, foi um dos primeiros, nesta quinta-feira em Tóquio, a tomar posse da Aibo, lançado oficialmente pela Sony.
Durante uma elegante cerimônia de aniversário, os diretores da gigante japonesa da eletrônica revelaram a criatura de cor branco marfim, guardada com cuidado em uma caixa forrada de onde saiu, balançando a cabeça e mexendo o rabinho, antes de se esticar como se acordasse de uma soneca.
Com seus adoráveis olhos redondos, o robô cão de 30 cm de altura, conquistou rapidamente seus donos, como o pequeno Naohiro, que o descreveu como "pesado, mas fofo".
Aibo, capaz de desenvolver sua própria personalidade e expressar emoções, é dotado de uma bateria com sensores, câmeras e microfones, e sua conexão com a internet permite que seu dono interaja com ele remotamente através de um smartphone.
Uma tecnologia que não está ao alcance de todos: custa mais de 2.100 euros (288.000 ienes), via um pacote de três anos, para pagar sua empresa.
A Sony, que planeja comercializá-lo no exterior, não forneceu detalhes ou objetivos quantificados, mas espera encontrar o mesmo sucesso de seu primeiro Aibo, lançado em junho de 1999: as primeiras 3.000 unidades foram esgotadas em apenas 20 minutos, apesar de um preço igualmente alto (250.000 ienes).
No total, o grupo vendeu mais de 150.000 exemplares em todo o mundo até 2006, quando as dificuldades financeiras forçaram a companhia a parar a produção.
Yasuyuki Nakamura, de 46 anos, é outro dono afortunado do Aibo (seu terceiro cão robô). Ele esperava impacientemente que a Sony projetasse uma nova versão.
Entre os compradores, um casal contou que decidiu comprar o cachorrinho para 25º aniversário de casamento.
Mas não espere que o Aibo converse ou ajude com as tarefas domésticas, essa não é a sua finalidade, segundo afirma Izumi Kawanishi, responsável pelo projeto.
"Quando você compra um cachorro, você não se pergunta o que ele é capaz de fazer. O importante é que ele toque um acorde sensível nas pessoas", estima.
A Sony, que reencontrou o caminho do crescimento sob a liderança de seu CEO Kazuo Hirai, volta-se com força à robótica, que parecia ter abandonado com o encerramento do desenvolvimento de Aibo há mais de dez anos.
Para este fim, a companhia investiu em 2016 em uma empresa americana, Cogitai, especialista em inteligência artificial (AI).
mis-anb/uh/lch/mr
SONY
Durante uma elegante cerimônia de aniversário, os diretores da gigante japonesa da eletrônica revelaram a criatura de cor branco marfim, guardada com cuidado em uma caixa forrada de onde saiu, balançando a cabeça e mexendo o rabinho, antes de se esticar como se acordasse de uma soneca.
Com seus adoráveis olhos redondos, o robô cão de 30 cm de altura, conquistou rapidamente seus donos, como o pequeno Naohiro, que o descreveu como "pesado, mas fofo".
Aibo, capaz de desenvolver sua própria personalidade e expressar emoções, é dotado de uma bateria com sensores, câmeras e microfones, e sua conexão com a internet permite que seu dono interaja com ele remotamente através de um smartphone.
Uma tecnologia que não está ao alcance de todos: custa mais de 2.100 euros (288.000 ienes), via um pacote de três anos, para pagar sua empresa.
A Sony, que planeja comercializá-lo no exterior, não forneceu detalhes ou objetivos quantificados, mas espera encontrar o mesmo sucesso de seu primeiro Aibo, lançado em junho de 1999: as primeiras 3.000 unidades foram esgotadas em apenas 20 minutos, apesar de um preço igualmente alto (250.000 ienes).
No total, o grupo vendeu mais de 150.000 exemplares em todo o mundo até 2006, quando as dificuldades financeiras forçaram a companhia a parar a produção.
Yasuyuki Nakamura, de 46 anos, é outro dono afortunado do Aibo (seu terceiro cão robô). Ele esperava impacientemente que a Sony projetasse uma nova versão.
Entre os compradores, um casal contou que decidiu comprar o cachorrinho para 25º aniversário de casamento.
Mas não espere que o Aibo converse ou ajude com as tarefas domésticas, essa não é a sua finalidade, segundo afirma Izumi Kawanishi, responsável pelo projeto.
"Quando você compra um cachorro, você não se pergunta o que ele é capaz de fazer. O importante é que ele toque um acorde sensível nas pessoas", estima.
A Sony, que reencontrou o caminho do crescimento sob a liderança de seu CEO Kazuo Hirai, volta-se com força à robótica, que parecia ter abandonado com o encerramento do desenvolvimento de Aibo há mais de dez anos.
Para este fim, a companhia investiu em 2016 em uma empresa americana, Cogitai, especialista em inteligência artificial (AI).
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