Magnata americano dos cassinos Wynn acusado de má conduta sexual, diz reportagem
Nova York, 26 Jan 2018 (AFP) - Dezenas de pessoas acusaram o magnata dos cassinos de Las Vegas Steve Wynn de décadas de má conduta sexual, em que ele supostamente pressionou funcionárias para realizar atos sexuais, informou o Wall Street Journal nesta sexta-feira (26).
A reportagem, para a qual o jornal contactou mais de 150 pessoas que trabalham ou trabalharam para Wynn, é a primeira da avalanche de denúncias de abuso sexual nos EUA a atingir um CEO e fundador de uma grande empresa de capital aberto - cujas ações caíram 7,8% após a publicação.
Wynn, ex-rival de negócios e aliado político do presidente Donald Trump, negou as acusações e apontou para sua ex-esposa Elaine de instigar as denúncias como parte de um "terrível e desagradável processo judicial" em busca de um acordo de divórcio revisado.
As acusações incluem uma manicure casada que disse que Wynn a forçou a fazer sexo pouco depois dele abrir o seu emblemático Wynn Las Vegas em 2005, e que ele mais tarde pagou um acordo de US$ 7,5 milhões, informou o jornal.
"A ideia de que eu assediei qualquer mulher é absurda", disse Wynn em um comunicado.
"Nós nos encontramos em um mundo onde as pessoas podem fazer alegações, independentemente da verdade, e uma pessoa é deixada com a escolha de aguentar a propaganda insultante ou se envolver em processos plurianuais".
Wynn, 75 anos, é uma figura imponente no mundo das apostas e presidente das finanças do Comitê Nacional Republicano. Seu império inclui cassinos em Macau.
Ex-funcionárias disseram que por estarem cientes do poder de Wynn e de que tinham alguns dos melhores empregos pagos em Las Vegas contribuíram para um sentimento de dependência e intimidação quando ele fazia pedidos, informou o jornal.
Uma ex-massagista disse que ele a instruiu a estimular manualmente seus órgãos genitais durante as sessões, e que sentiu que tinha que concordar porque ele era seu chefe.
Outra ex-funcionária disse que Wynn esfregou seus órgãos genitais e comentou sobre o que ele gostaria de fazer com ela sexualmente, e uma vez agarrou sua cintura e pediu para ela beijá-lo.
A Wynn Resorts, que emprega 23 mil pessoas em todo o mundo, também atacou Elaine Wynn e disse que nenhuma reclamação foi feita sobre Wynn em uma linha direta da companhia.
"A empresa exige que todos os funcionários recebam treinamento anual contra o assédio e oferece uma linha direta independente que qualquer funcionário pode usar anonimamente, sem medo de retaliação", afirmou.
A reportagem, para a qual o jornal contactou mais de 150 pessoas que trabalham ou trabalharam para Wynn, é a primeira da avalanche de denúncias de abuso sexual nos EUA a atingir um CEO e fundador de uma grande empresa de capital aberto - cujas ações caíram 7,8% após a publicação.
Wynn, ex-rival de negócios e aliado político do presidente Donald Trump, negou as acusações e apontou para sua ex-esposa Elaine de instigar as denúncias como parte de um "terrível e desagradável processo judicial" em busca de um acordo de divórcio revisado.
As acusações incluem uma manicure casada que disse que Wynn a forçou a fazer sexo pouco depois dele abrir o seu emblemático Wynn Las Vegas em 2005, e que ele mais tarde pagou um acordo de US$ 7,5 milhões, informou o jornal.
"A ideia de que eu assediei qualquer mulher é absurda", disse Wynn em um comunicado.
"Nós nos encontramos em um mundo onde as pessoas podem fazer alegações, independentemente da verdade, e uma pessoa é deixada com a escolha de aguentar a propaganda insultante ou se envolver em processos plurianuais".
Wynn, 75 anos, é uma figura imponente no mundo das apostas e presidente das finanças do Comitê Nacional Republicano. Seu império inclui cassinos em Macau.
Ex-funcionárias disseram que por estarem cientes do poder de Wynn e de que tinham alguns dos melhores empregos pagos em Las Vegas contribuíram para um sentimento de dependência e intimidação quando ele fazia pedidos, informou o jornal.
Uma ex-massagista disse que ele a instruiu a estimular manualmente seus órgãos genitais durante as sessões, e que sentiu que tinha que concordar porque ele era seu chefe.
Outra ex-funcionária disse que Wynn esfregou seus órgãos genitais e comentou sobre o que ele gostaria de fazer com ela sexualmente, e uma vez agarrou sua cintura e pediu para ela beijá-lo.
A Wynn Resorts, que emprega 23 mil pessoas em todo o mundo, também atacou Elaine Wynn e disse que nenhuma reclamação foi feita sobre Wynn em uma linha direta da companhia.
"A empresa exige que todos os funcionários recebam treinamento anual contra o assédio e oferece uma linha direta independente que qualquer funcionário pode usar anonimamente, sem medo de retaliação", afirmou.
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