Empresas otimistas apesar de difíceis negociações do Brexit, segundo relatório
Bruxelas, 12 Fev 2018 (AFP) - Responsáveis de grandes empresas em Reino Unido, Alemanha, França e Espanha se mostram otimistas sobre as consequências do Brexit, apesar da difícil negociação entre a União Europeia (UE) e Londres, segundo uma análise da consultora FTI Consulting.
Cerca de 90% dos "responsáveis de alto escalão" perguntados pela consultora esperam um volume de negócios estável, ou em alta, no primeiro ano após a saída do Reino Unido da UE, prevista para o fim de março de 2019.
Três quartos deles desejam, não obstante, ter uma visão mais clara para junho sobre como os 27 sócios de Londres e o próprio Reino Unido veem sua futura relação, um prazo crucial para planejar "mudanças irreversíveis" em suas estratégias.
Para a FTI Consulting, o otimismo empresarial é "surpreendente", principalmente quando "tudo está para ser determinado sobre o resultado do Brexit, e os nossos resultados mostram que ainda há muito a ser feito para que as empresas estejam prontas".
Dois terços das empresas britânicas acham que o Reino Unido manterá a não imposição de direitos alfandegários para bens, enquanto 59% consideram que a livre circulação seguirá vigente, e 52% acreditam que o Tribunal de Justiça da UE conservará sua autoridade.
"Os resultados deixam entrever uma má compreensão da realidade política", assegura Hans Hack, consultor da FTI e ex-diplomata holandês, para quem "haverá vencedores e alguns perdedores, supondo que se chegue a um acordo".
A UE e o Reino Unido iniciaram em fevereiro as negociações sobre um período de transição de 20 meses desde o Brexit, que buscam fechar para março, antes de começarem a discutir a futura relação entre ambos, especialmente comercial.
Londres já expressou sua intenção de abandonar o mercado único baseado em quatro liberdades de circulação (bens, serviços, pessoas e capitais) e a União Aduaneira.
Sobre o "passaporte financeiro", que permite às companhias britânicas operar na Europa, os responsáveis são menos otimistas: 71% das empresas britânicas acham que irá se manter, diante de 59% na Alemanha, 56% na Espanha e 51% na França.
A pesquisa foi feita pela Internet entre 4 e 19 de dezembro de 2017, e teve 2.568 respostas de funcionários de alto escalão de grandes empresas em Espanha (648), França (646), Reino Unido (642) e Alemanha (632).
Cerca de 90% dos "responsáveis de alto escalão" perguntados pela consultora esperam um volume de negócios estável, ou em alta, no primeiro ano após a saída do Reino Unido da UE, prevista para o fim de março de 2019.
Três quartos deles desejam, não obstante, ter uma visão mais clara para junho sobre como os 27 sócios de Londres e o próprio Reino Unido veem sua futura relação, um prazo crucial para planejar "mudanças irreversíveis" em suas estratégias.
Para a FTI Consulting, o otimismo empresarial é "surpreendente", principalmente quando "tudo está para ser determinado sobre o resultado do Brexit, e os nossos resultados mostram que ainda há muito a ser feito para que as empresas estejam prontas".
Dois terços das empresas britânicas acham que o Reino Unido manterá a não imposição de direitos alfandegários para bens, enquanto 59% consideram que a livre circulação seguirá vigente, e 52% acreditam que o Tribunal de Justiça da UE conservará sua autoridade.
"Os resultados deixam entrever uma má compreensão da realidade política", assegura Hans Hack, consultor da FTI e ex-diplomata holandês, para quem "haverá vencedores e alguns perdedores, supondo que se chegue a um acordo".
A UE e o Reino Unido iniciaram em fevereiro as negociações sobre um período de transição de 20 meses desde o Brexit, que buscam fechar para março, antes de começarem a discutir a futura relação entre ambos, especialmente comercial.
Londres já expressou sua intenção de abandonar o mercado único baseado em quatro liberdades de circulação (bens, serviços, pessoas e capitais) e a União Aduaneira.
Sobre o "passaporte financeiro", que permite às companhias britânicas operar na Europa, os responsáveis são menos otimistas: 71% das empresas britânicas acham que irá se manter, diante de 59% na Alemanha, 56% na Espanha e 51% na França.
A pesquisa foi feita pela Internet entre 4 e 19 de dezembro de 2017, e teve 2.568 respostas de funcionários de alto escalão de grandes empresas em Espanha (648), França (646), Reino Unido (642) e Alemanha (632).
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