Havana Club tem recorde de vendas, mas sofre com restrições de Trump
Havana, 27 Fev 2018 (AFP) - Havana Club, o emblemático rum cubano, conseguiu ampliar suas vendas mundiais e alcançar uma expansão recorde de 24% no mercado interno, embora enfrente um panorama incerto, após as restrições impostas pelos Estados Unidos.
"Em 2017, o Havana Club bateu um recorde histórico de vendas, não apenas em Cuba, mas no mundo. No mercado cubano, tivemos um crescimento em relação ao ano anterior de 24%", disse à AFP o subdiretor de Vendas para Cuba da bebida, Ahmed Álvarez.
O crescimento foi estimulado pelo maior turismo interno, com a chegada de 4,5 milhões de visitantes no ano passado. A demanda foi centrada nas modalidades premium de Havana Club, uma propriedade do governo de Cuba e da francesa Pernod Ricard.
Contudo, em 2018 o panorama pode não ser tão favorável. "O ritmo de crescimento do turismo não deve se comportar da mesma maneira, e isso impacta na venda de nossos produtos", acrescentou Álvarez.
Em 2014, durante o governo de Barack Obama, Washington e Havana iniciaram uma aproximação história, com a reabertura das embaixadas no ano seguinte. Entretanto, após a chegada de Donald Trump ao poder e os misteriosos "ataques acústicos" a diplomatas americanos na ilha, a relação endureceu.
Trump ordenou o retorno de funcionários diplomáticos sediados em Cuba e deixou a embaixada com funcionamento mínimo. Ele também pediu a seus cidadãos para reconsiderarem suas viagens a Havana.
Essas restrições "evidentemente estão impactando, sobretudo no decréscimo que visualizamos no turismo norte-americano. Temos no terminal do aeroporto promotores (da marca) e eles notam que, em relação ao ano anterior, há uma queda no número de viajantes", e isso afetou as vendas do free shop.
Para seus mercados clássicos, a Havana Club lançou o Rum Tributo 2018, uma edição limitada de 2.500 garrafas. Contudo, pelo bloqueio que Washington aplica à ilha desde 1962, eles não podem acessar os Estados Unidos, onde está 40% da demanda global de bebidas alcoólicas.
Em nível mundial, os mercados mais importantes do rum cubano estão na Alemanha e na França. Na China, que foi a compradora de outro produto típico de Cuba, os charutos, a bebida ainda não emplacou. Os asiáticos preferem o uísque, ou produtos locais.
"Em 2017, o Havana Club bateu um recorde histórico de vendas, não apenas em Cuba, mas no mundo. No mercado cubano, tivemos um crescimento em relação ao ano anterior de 24%", disse à AFP o subdiretor de Vendas para Cuba da bebida, Ahmed Álvarez.
O crescimento foi estimulado pelo maior turismo interno, com a chegada de 4,5 milhões de visitantes no ano passado. A demanda foi centrada nas modalidades premium de Havana Club, uma propriedade do governo de Cuba e da francesa Pernod Ricard.
Contudo, em 2018 o panorama pode não ser tão favorável. "O ritmo de crescimento do turismo não deve se comportar da mesma maneira, e isso impacta na venda de nossos produtos", acrescentou Álvarez.
Em 2014, durante o governo de Barack Obama, Washington e Havana iniciaram uma aproximação história, com a reabertura das embaixadas no ano seguinte. Entretanto, após a chegada de Donald Trump ao poder e os misteriosos "ataques acústicos" a diplomatas americanos na ilha, a relação endureceu.
Trump ordenou o retorno de funcionários diplomáticos sediados em Cuba e deixou a embaixada com funcionamento mínimo. Ele também pediu a seus cidadãos para reconsiderarem suas viagens a Havana.
Essas restrições "evidentemente estão impactando, sobretudo no decréscimo que visualizamos no turismo norte-americano. Temos no terminal do aeroporto promotores (da marca) e eles notam que, em relação ao ano anterior, há uma queda no número de viajantes", e isso afetou as vendas do free shop.
Para seus mercados clássicos, a Havana Club lançou o Rum Tributo 2018, uma edição limitada de 2.500 garrafas. Contudo, pelo bloqueio que Washington aplica à ilha desde 1962, eles não podem acessar os Estados Unidos, onde está 40% da demanda global de bebidas alcoólicas.
Em nível mundial, os mercados mais importantes do rum cubano estão na Alemanha e na França. Na China, que foi a compradora de outro produto típico de Cuba, os charutos, a bebida ainda não emplacou. Os asiáticos preferem o uísque, ou produtos locais.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.