Manifestação contra acordo com Mercosul no Salão da Agricultura de Paris
Paris, 27 Fev 2018 (AFP) - A Coordenação Rural protestou nesta terça-feira contra os acordos comerciais internacionais que "matam os agricultores" de acordo com o segundo maior sindicato agrícola francês, durante o Salão Da Agricultura de Versailles em Paris.
Uma centena de manifestantes percorreu diferentes pavilhões do salão ao som de tambores, exibindo cartazes indicando: "Ceta+Mercosul, na França os agricultores morrem".
"Os anúncios do presidente Macron dizendo que há na França uma linha vermelha não nos tranquiliza", disse à AFP o presidente do sindicato, Bernard Lannes.
Enquanto Emmanuel Macron garantiu na quinta-feira passada que não haveria carne importada com hormônios na França em um discurso para 700 jovens agricultores convidados ao palácio do Eliseu, Lannes assegurou que isso não é a carne com hormônios que os preocupa.
Os países com os quais negociamos esses acordos "são capazes de produzir a mesma qualidade de carne do que nós. Mais uma vez, os produtores são a variável", indignou-se Lannes.
As discussões entre a União Europeia (UE) e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai) para finalizar um acordo de livre comércio, retomados na semana passada na capital paraguaia, Assunção, continuam esta semana.
Entre os países da UE, a França e a Irlanda são os mais preocupados com o potencial impacto negativo deste acordo no seu setor agrícola, principalmente devido à importação de carne bovina do Mercosul.
Uma centena de manifestantes percorreu diferentes pavilhões do salão ao som de tambores, exibindo cartazes indicando: "Ceta+Mercosul, na França os agricultores morrem".
"Os anúncios do presidente Macron dizendo que há na França uma linha vermelha não nos tranquiliza", disse à AFP o presidente do sindicato, Bernard Lannes.
Enquanto Emmanuel Macron garantiu na quinta-feira passada que não haveria carne importada com hormônios na França em um discurso para 700 jovens agricultores convidados ao palácio do Eliseu, Lannes assegurou que isso não é a carne com hormônios que os preocupa.
Os países com os quais negociamos esses acordos "são capazes de produzir a mesma qualidade de carne do que nós. Mais uma vez, os produtores são a variável", indignou-se Lannes.
As discussões entre a União Europeia (UE) e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai) para finalizar um acordo de livre comércio, retomados na semana passada na capital paraguaia, Assunção, continuam esta semana.
Entre os países da UE, a França e a Irlanda são os mais preocupados com o potencial impacto negativo deste acordo no seu setor agrícola, principalmente devido à importação de carne bovina do Mercosul.
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