Presidente argentino pede à oposição que não anule aumento de tarifas
Buenos Aires, 29 Mai 2018 (AFP) - O presidente argentino, Mauricio Macri, pediu nesta segunda-feira a senadores da oposição que não transformem em lei um projeto aprovado na Câmara dos Deputados que anula os aumentos de tarifas dos serviços públicos.
O presidente já havia anunciado seu veto ao projeto caso ele seja aprovado na votação prevista para quarta-feira no Senado.
Em rede nacional, Macri falou diretamente aos senadores peronistas, apesar do projeto contar com o apoio de praticamente toda a oposição.
"Peço a vocês, senadores e governadores peronistas, que não votem em uma lei inconstitucional (...) que demonstrem que há um peronismo responsável e confiável que não se deixa levar pelas loucuras promovidas por Cristina Fernández de Kirchner", disse sobre sua antecessora e atual senadora.
O projeto foi promovido por diferentes setores peronistas, e conta com o apoio de partidos de esquerda.
A ex-presidente Kirchner reagiu no Twitter sem citar o nome de Macri: "Tratar uma mulher como louca. Típico de um machista".
"A loucura é a desinformação de Mauricio Macri. O projeto votado de tarifas justas é da Frente Renovadora e do bloco Argentina Federal", disse o deputado Felipe Solá, em referência a duas bancadas políticas formadas por peronistas não kirchneristas.
O projeto de lei cancela os reajustes dos serviços de eletricidade, água e gás adotados em novembro de 2017 e propõe vinculá-los à evolução dos salários.
O governo, entretanto, é contra a aprovação do texto, alegando que ele atenta contra seu plano de redução do déficit fiscal da Argentina, que chega a 4% do PIB.
O presidente já havia anunciado seu veto ao projeto caso ele seja aprovado na votação prevista para quarta-feira no Senado.
Em rede nacional, Macri falou diretamente aos senadores peronistas, apesar do projeto contar com o apoio de praticamente toda a oposição.
"Peço a vocês, senadores e governadores peronistas, que não votem em uma lei inconstitucional (...) que demonstrem que há um peronismo responsável e confiável que não se deixa levar pelas loucuras promovidas por Cristina Fernández de Kirchner", disse sobre sua antecessora e atual senadora.
O projeto foi promovido por diferentes setores peronistas, e conta com o apoio de partidos de esquerda.
A ex-presidente Kirchner reagiu no Twitter sem citar o nome de Macri: "Tratar uma mulher como louca. Típico de um machista".
"A loucura é a desinformação de Mauricio Macri. O projeto votado de tarifas justas é da Frente Renovadora e do bloco Argentina Federal", disse o deputado Felipe Solá, em referência a duas bancadas políticas formadas por peronistas não kirchneristas.
O projeto de lei cancela os reajustes dos serviços de eletricidade, água e gás adotados em novembro de 2017 e propõe vinculá-los à evolução dos salários.
O governo, entretanto, é contra a aprovação do texto, alegando que ele atenta contra seu plano de redução do déficit fiscal da Argentina, que chega a 4% do PIB.
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