Proposta franco-alemã de orçamento para zona do euro enfrenta reticências
Luxemburgo, 21 Jun 2018 (AFP) - O ministro das Finanças holandês, Wopke Hoekstra, afirmou nesta quinta-feira em Luxemburgo que seu país não é favorável à proposta de França e Alemanha para criar um orçamento para a zona do euro.
"No que diz respeito a uma capacidade fiscal ou um orçamento para a zona do euro, me pergunto: que tipo de problema isso resolve? Para nós, não está claro. E não somos muito favoráveis", disse na chegada a uma reunião com seus colegas da zona do euro.
Contudo, Hoekstra considerou "útil estudar" as propostas apresentadas pelos mandatários de França e Alemanha, Emmanuel Macron e Angela Merkel, para reformar a zona da moeda única, já que existem "elementos muito bons".
Após uma reunião na terça-feira em Meseberg (leste da Alemanha), os líderes das duas maiores economias da União Europeia (UE) apresentaram suas propostas para reformar a a zona do euro e protegê-la contra eventuais crises, como "um orçamento do euro"
A ministra espanhola de Economia, Nadia Calviño, que até sua nomeação em junho era diretora-geral de Orçamento da Comissão Europeia, considerou a proposta franco-alemã "uma boa base", embora acredita que ainda faltam "detalhes" a serem discutidos.
Em relação a um orçamento para a zona do euro, Calviño evitou entrar no debate diante da imprensa em sua chegada à reunião, lembrando que "quando o Reino Unido sair da UE, 85% do PIB comunitário será representado pelos (19) Estados da zona do euro".
"No que diz respeito a uma capacidade fiscal ou um orçamento para a zona do euro, me pergunto: que tipo de problema isso resolve? Para nós, não está claro. E não somos muito favoráveis", disse na chegada a uma reunião com seus colegas da zona do euro.
Contudo, Hoekstra considerou "útil estudar" as propostas apresentadas pelos mandatários de França e Alemanha, Emmanuel Macron e Angela Merkel, para reformar a zona da moeda única, já que existem "elementos muito bons".
Após uma reunião na terça-feira em Meseberg (leste da Alemanha), os líderes das duas maiores economias da União Europeia (UE) apresentaram suas propostas para reformar a a zona do euro e protegê-la contra eventuais crises, como "um orçamento do euro"
A ministra espanhola de Economia, Nadia Calviño, que até sua nomeação em junho era diretora-geral de Orçamento da Comissão Europeia, considerou a proposta franco-alemã "uma boa base", embora acredita que ainda faltam "detalhes" a serem discutidos.
Em relação a um orçamento para a zona do euro, Calviño evitou entrar no debate diante da imprensa em sua chegada à reunião, lembrando que "quando o Reino Unido sair da UE, 85% do PIB comunitário será representado pelos (19) Estados da zona do euro".
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