Dinheiro do petróleo divide ainda mais rivais na Líbia
Trípoli, 26 Jun 2018 (AFP) - A Líbia mergulha um pouco mais na crise com uma nova disputa entre autoridades políticas rivais pelo controle dos terminais petroleiros e pela gestão das receitas da commodity, afastada dos compromissos adotados em maio.
Devastada por uma luta pelo poder e mergulhada no caos desde a queda do regime de Muamar Kadhafi, em 2011, a Líbia é dirigida por duas entidades rivais: o governo de união nacional (GNA), com sede em Trípoli e reconhecido pela comunidade internacional, e um Executivo paralelo instalado no leste do país.
Este último é apoiado pelo "Exército Nacional Líbio" (ANL), força paramilitar autoproclamada dirigida pelo marechal Khalifa Haftar, homem-forte que agora tenta se apoderar da gestão dos petrodólares, a maior fonte de receitas do país.
Em um gesto de desafio, Haftar anunciou na segunda-feira (25) que todas as instalações sob controle de seu "Exército" seriam entregues à Companhia Nacional do Petróleo do governo paralelo.
O GNA reagiu nesta terça, afirmando ter pedido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que bloqueie "qualquer tentativa de venda ilegal de petróleo" por parte da autoridade rival.
"Entregar os terminais petroleiros a uma entidade que não é legítima apenas aumenta as tensões (...), prejudica o processo de entendimento e incita a discórdia e a divisão", alertou o governo em uma nota.
Essa ação, destacou o GNA, "mina todos os esforços internacionais e nacionais dos últimos anos frente a um retorno à estabilidade".
O governo paralelo no leste do país afirmou que se compromete a assegurar uma "divisão justa das receitas do petróleo" e a "respeitar todos os contratos (...) com as partes estrangeiras".
rb-ila/acc/age/ll/tt
Devastada por uma luta pelo poder e mergulhada no caos desde a queda do regime de Muamar Kadhafi, em 2011, a Líbia é dirigida por duas entidades rivais: o governo de união nacional (GNA), com sede em Trípoli e reconhecido pela comunidade internacional, e um Executivo paralelo instalado no leste do país.
Este último é apoiado pelo "Exército Nacional Líbio" (ANL), força paramilitar autoproclamada dirigida pelo marechal Khalifa Haftar, homem-forte que agora tenta se apoderar da gestão dos petrodólares, a maior fonte de receitas do país.
Em um gesto de desafio, Haftar anunciou na segunda-feira (25) que todas as instalações sob controle de seu "Exército" seriam entregues à Companhia Nacional do Petróleo do governo paralelo.
O GNA reagiu nesta terça, afirmando ter pedido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que bloqueie "qualquer tentativa de venda ilegal de petróleo" por parte da autoridade rival.
"Entregar os terminais petroleiros a uma entidade que não é legítima apenas aumenta as tensões (...), prejudica o processo de entendimento e incita a discórdia e a divisão", alertou o governo em uma nota.
Essa ação, destacou o GNA, "mina todos os esforços internacionais e nacionais dos últimos anos frente a um retorno à estabilidade".
O governo paralelo no leste do país afirmou que se compromete a assegurar uma "divisão justa das receitas do petróleo" e a "respeitar todos os contratos (...) com as partes estrangeiras".
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