UE, Rússia e Ucrânia se reúnem para tentar resolver conflito do gás
Moscou, 17 Jul 2018 (AFP) - Convidadas pela União Europeia, Rússia e Ucrânia participam nesta terça-feira (17) de uma reunião em Berlim para evitar uma nova "guerra do gás" e falar sobre o trânsito de gás russo pela Europa nos próximos anos.
"Está claro que o tempo urge e que as negociações que nos esperam são complexas", disse o comissário europeu de Energia, o eslovaco Maros Sefcovic, em comunicado publicado antes da reunião.
Sefcovic se reunirá com o ministro russo de Energia, Alexandre Novak, e com o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Pavlo Klimkine, além de representantes da empresa de gás russa Gazprom e da ucraniana Naftogaz, que se enfrentam na Justiça há anos.
Nos últimos anos, a Gazprom reduziu consideravelmente o volume de gás que transita pela Ucrânia, que teme ver seu papel de país de trânsito reduzido.
Ambos os países se enfrentam desde que a Rússia anexou a Crimeia em 2014 e pelo conflito no leste da Ucrânia.
Agora, Moscou quer reduzir ainda mais o trânsito do seu gás pela Ucrânia por meio de dois projetos de gasoduto que evitam o país: o Turkish Stream, que transita pela Turquia, e o Nord Stream 2, que deve entrar em funcionamento no fim de 2019.
O presidente ucraniano, Petro Porochenko, garante que o novo gasoduto é um projeto "totalmente político".
bur-apo/plh/pc/zm/ll/tt
"Está claro que o tempo urge e que as negociações que nos esperam são complexas", disse o comissário europeu de Energia, o eslovaco Maros Sefcovic, em comunicado publicado antes da reunião.
Sefcovic se reunirá com o ministro russo de Energia, Alexandre Novak, e com o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Pavlo Klimkine, além de representantes da empresa de gás russa Gazprom e da ucraniana Naftogaz, que se enfrentam na Justiça há anos.
Nos últimos anos, a Gazprom reduziu consideravelmente o volume de gás que transita pela Ucrânia, que teme ver seu papel de país de trânsito reduzido.
Ambos os países se enfrentam desde que a Rússia anexou a Crimeia em 2014 e pelo conflito no leste da Ucrânia.
Agora, Moscou quer reduzir ainda mais o trânsito do seu gás pela Ucrânia por meio de dois projetos de gasoduto que evitam o país: o Turkish Stream, que transita pela Turquia, e o Nord Stream 2, que deve entrar em funcionamento no fim de 2019.
O presidente ucraniano, Petro Porochenko, garante que o novo gasoduto é um projeto "totalmente político".
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