OCDE faz 'mea-culpa' de crise provocada pela quebra do Lehman Brothers
Paris, 14 Set 2018 (AFP) - O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Ángel Gurría, reconheceu nesta sexta-feira (14) que não previu a crise provocada pela quebra do banco Lehman Brothers há 10 anos e pediu ao mundo financeiro que escute as vítimas da tragédia econômica.
"Em junho de 2007, no fim do primeiro ano do meu mandato, as previsões econômicas da OCDE garantiam que a situação econômica não era tão boa há anos", disse o secretário-geral do organismo em uma reunião em Paris sobre as lições da crise.
Ler estas linhas "é como me esfaquear", reconheceu o chefe da OCDE, uma instituição que na época também estava "otimista em relação ao mercado imobiliário americano".
Tirando lições dessa crise, Gurría admitiu que "o pensamento econômico dominante e os modelos em que se basearam não refletiam nem a realidade econômica, nem a vida das pessoas".
"É por essa razão que não percebemos isso. Erramos e devemos reconhecer isso", disse o secretário-geral, um dos poucos líderes econômicos na época da falência do Lehman Brothers a fazer um "mea-culpa".
Durante seu discurso nesta reunião, que ocorreu na sede da OCDE sob o título "O que aprendemos dez anos após a quebra do Lehman Brothers?", Gurría pediu para ouvir os abandonados ao seu destino depois da crise, uma mensagem que vem repetindo há vários anos.
"Podemos começar não ignorando os sentimentos das pessoas que foram deixadas à própria sorte, ouvindo o que as pessoas têm a nos dizer", disse ele.
"Em junho de 2007, no fim do primeiro ano do meu mandato, as previsões econômicas da OCDE garantiam que a situação econômica não era tão boa há anos", disse o secretário-geral do organismo em uma reunião em Paris sobre as lições da crise.
Ler estas linhas "é como me esfaquear", reconheceu o chefe da OCDE, uma instituição que na época também estava "otimista em relação ao mercado imobiliário americano".
Tirando lições dessa crise, Gurría admitiu que "o pensamento econômico dominante e os modelos em que se basearam não refletiam nem a realidade econômica, nem a vida das pessoas".
"É por essa razão que não percebemos isso. Erramos e devemos reconhecer isso", disse o secretário-geral, um dos poucos líderes econômicos na época da falência do Lehman Brothers a fazer um "mea-culpa".
Durante seu discurso nesta reunião, que ocorreu na sede da OCDE sob o título "O que aprendemos dez anos após a quebra do Lehman Brothers?", Gurría pediu para ouvir os abandonados ao seu destino depois da crise, uma mensagem que vem repetindo há vários anos.
"Podemos começar não ignorando os sentimentos das pessoas que foram deixadas à própria sorte, ouvindo o que as pessoas têm a nos dizer", disse ele.
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