Governo de união líbio anuncia novo acordo de cessar-fogo em Trípoli
Trípoli, 26 Set 2018 (AFP) - O governo de união nacional líbio (GNA), reconhecido pela comunidade internacional, anunciou nesta quarta-feira (26) a assinatura de um novo acordo de cessar-fogo entre milícias rivais do sul da capital, Trípoli.
Este acordo, que foi precedido por uma interrupção dos combates na terça-feira, foi assinado entre representantes das cidades de Trípoli e Tarhuna, no oeste, de onde são originárias as principais milícias envolvidas nos combates, anunciou o Ministério do Interior do GNA em comunicado.
O texto, ratificado nesta quarta pelo ministro do Interior, Abdessalem Ashour, estipula, entre outras questões, o respeito do acordo assinado sob a égide da ONU no início de setembro e que se manteve apenas por alguns dias.
Também prevê a formação de uma força regular mista composta por policiais de Trípoli e Tarhuna para vigiar os bairros periféricos no sul da capital, onde ocorrem combates há um mês.
Em um comunicado, o GNA celebrou nesta quarta "o retorno à calma" nesses setores afetados pelos combates, que deixaram ao menos 117 mortos, mais de 400 feridos e mais de 25.000 deslocados, segundo um novo balanço oficial.
Os confrontos opõem grupos armados procedentes das cidades de Tarhuna e Misrata (oeste) com milícias de Trípoli que operam, teoricamente, sob a autoridade do GNA, em meio a uma disputa de influências para controlar a capital.
Este acordo, que foi precedido por uma interrupção dos combates na terça-feira, foi assinado entre representantes das cidades de Trípoli e Tarhuna, no oeste, de onde são originárias as principais milícias envolvidas nos combates, anunciou o Ministério do Interior do GNA em comunicado.
O texto, ratificado nesta quarta pelo ministro do Interior, Abdessalem Ashour, estipula, entre outras questões, o respeito do acordo assinado sob a égide da ONU no início de setembro e que se manteve apenas por alguns dias.
Também prevê a formação de uma força regular mista composta por policiais de Trípoli e Tarhuna para vigiar os bairros periféricos no sul da capital, onde ocorrem combates há um mês.
Em um comunicado, o GNA celebrou nesta quarta "o retorno à calma" nesses setores afetados pelos combates, que deixaram ao menos 117 mortos, mais de 400 feridos e mais de 25.000 deslocados, segundo um novo balanço oficial.
Os confrontos opõem grupos armados procedentes das cidades de Tarhuna e Misrata (oeste) com milícias de Trípoli que operam, teoricamente, sob a autoridade do GNA, em meio a uma disputa de influências para controlar a capital.
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