S&P reduz a nota da dívida da Argentina de B+ para B
Paris, 13 Nov 2018 (AFP) - A agência de classificação financeira S&P reduziu nesta terça-feira a nota da dívida argentina de B+ para B em consequência da crise econômica que dificulta a aplicação do plano de ajuste orçamentário do governo.
A perspectiva da nota é estável, informou a agência em um comunicado.
"Esta redução reflete a erosão da trajetória do crescimento, a dinâmica da inflação e a trajetória da dívida, após as dificuldades para colocar em prática o exigente programa de ajuste econômico", indicou a S&P.
A Argentina enfrenta uma recessão que deve prosseguir em 2019, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo tenta aplicar medidas de austeridade em troca da ajuda da instituição.
A atividade deve registrar contração de 2,6% em 2018, segundo o FMI.
A crise monetária de agosto e setembro acelerou o aumento dos preços e, desde janeiro, o peso registrou desvalorização de 50% em relação ao dólar, estimulando a inflação.
Em troca do programa de ajuda do FMI, Buenos Aires se comprometeu a reduzir a zero o déficit primário (que não inclui o pagamento da dívida).
"As recentes mudanças orçamentárias e monetárias ajudaram na estabilização dos mercados financeiros", aponta a S&P.
"No entanto, o impacto da aplicação irregular da estratégia econômica nos levou a reduzir a nota e as previsões de crescimento e inflação para os próximos dois anos", completou a agência.
A S&P prevê uma contração da atividade de 2,5% este ano e de 1% no próximo ano.
Diante da crise econômica, o governo conservador de Mauricio Macri pediu ao FMI um empréstimo de 57 bilhões de dólares para estabilizar a terceira maior economia da América Latina.
A perspectiva da nota é estável, informou a agência em um comunicado.
"Esta redução reflete a erosão da trajetória do crescimento, a dinâmica da inflação e a trajetória da dívida, após as dificuldades para colocar em prática o exigente programa de ajuste econômico", indicou a S&P.
A Argentina enfrenta uma recessão que deve prosseguir em 2019, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo tenta aplicar medidas de austeridade em troca da ajuda da instituição.
A atividade deve registrar contração de 2,6% em 2018, segundo o FMI.
A crise monetária de agosto e setembro acelerou o aumento dos preços e, desde janeiro, o peso registrou desvalorização de 50% em relação ao dólar, estimulando a inflação.
Em troca do programa de ajuda do FMI, Buenos Aires se comprometeu a reduzir a zero o déficit primário (que não inclui o pagamento da dívida).
"As recentes mudanças orçamentárias e monetárias ajudaram na estabilização dos mercados financeiros", aponta a S&P.
"No entanto, o impacto da aplicação irregular da estratégia econômica nos levou a reduzir a nota e as previsões de crescimento e inflação para os próximos dois anos", completou a agência.
A S&P prevê uma contração da atividade de 2,5% este ano e de 1% no próximo ano.
Diante da crise econômica, o governo conservador de Mauricio Macri pediu ao FMI um empréstimo de 57 bilhões de dólares para estabilizar a terceira maior economia da América Latina.
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