BCE descarta desaceleração do crescimento da zona do euro
Frankfurt am Main, 16 Nov 2018 (AFP) - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta sexta-feira (16) que não há "nenhuma razão" para temer uma desaceleração brusca do crescimento na zona do euro, embora não tenha descartado um adiamento na alta das taxas de juros.
"Não há nenhum motivo para que o crescimento na zona do euro pare bruscamente", declarou Draghi em um congresso de bancos em Frankfurt.
O presidente da instituição confirmou a decisão do BCE, adotada em outubro, de interromper no fim de dezembro as compras líquidas de ativos no mercado, processo chamado de QE, sua principal medida anticrise aplicada desde 2015.
As taxas de juros, que atualmente estão em seu nível mais baixo, permaneceram assim "pelo menos" até o verão boreal de 2019, afirmou.
Mas, se as condições financeiras, ou de liquidez, tornarem-se difíceis, ou se as perspectivas de inflação piorarem na zona do euro, "isso poderia se traduzir em um ajuste na trajetória prevista das taxas de juros futuras". Ou seja, o aumento dos juros pode ser adiado.
Com isso, Draghi quer "enviar um sinal claro sobre a vontade do BCE de ser muito prudente antes da primeira alta das taxas de juros", comentou Carsten Brzeski, economista da ING Diba.
Após 22 trimestres consecutivos de crescimento na zona do euro, o presidente do BCE considera "normal" uma desaceleração da atividade econômica observada no terceiro trimestre do ano na região.
"Não há nenhum motivo para que o crescimento na zona do euro pare bruscamente", declarou Draghi em um congresso de bancos em Frankfurt.
O presidente da instituição confirmou a decisão do BCE, adotada em outubro, de interromper no fim de dezembro as compras líquidas de ativos no mercado, processo chamado de QE, sua principal medida anticrise aplicada desde 2015.
As taxas de juros, que atualmente estão em seu nível mais baixo, permaneceram assim "pelo menos" até o verão boreal de 2019, afirmou.
Mas, se as condições financeiras, ou de liquidez, tornarem-se difíceis, ou se as perspectivas de inflação piorarem na zona do euro, "isso poderia se traduzir em um ajuste na trajetória prevista das taxas de juros futuras". Ou seja, o aumento dos juros pode ser adiado.
Com isso, Draghi quer "enviar um sinal claro sobre a vontade do BCE de ser muito prudente antes da primeira alta das taxas de juros", comentou Carsten Brzeski, economista da ING Diba.
Após 22 trimestres consecutivos de crescimento na zona do euro, o presidente do BCE considera "normal" uma desaceleração da atividade econômica observada no terceiro trimestre do ano na região.
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