Americana Goodyear interrompe operações na Venezuela
Caracas, 10 dez 2018 (AFP) - A fabricante americana de pneus Goodyear anunciou nesta segunda-feira (10) o fim de suas operações na Venezuela.
"A Goodyear da Venezuela foi forçada a interromper suas operações em sua fábrica localizada em Valencia, estado Carabobo", no norte do país, afirmou em a empresa comunicado pregado na entrada da fábrica, sem dar detalhes sobre os motivos para o fechamento.
A Goodyear garantiu estar com os salários e pensões de seus funcionários em dia, além de dispor de um montante "adicional extraordinário" que será desembolsado nos próximos dias e de "dez pneus para cada um dos trabalhadores".
A decisão surpreendeu os operários, disse à imprensa o sindicalista Luis Lovera.
"Um assessor externo da empresa colocou um papel. Consideramos porque até sexta a fábrica estava trabalhando normalmente, nos níveis de produção que já mantinha há algum tempo", afirmou Lovera.
Com capacidade instalada para produzir 10.500 pneus ao dia, a fábrica alcançava apenas 20% disso.
"Produziam-se entre 1.500 e 1.900 unidades", disse o sindicalista.
Essa mesma medida foi tomada em agosto passado pela fabricante de pneus Pirelli, que fechou sua fábrica no país por falta de matéria-prima, após 28 anos de operações.
A empresa anunciou em setembro passado a venda da fábrica e todas as suas atividades na Venezuela para uma aliança de empresários sul-americanos e da empresa Sommers International.
A decisão da Pirelli veio uma semana após a implementação de um plano de medidas econômicas pelo governo de Nicolás Maduro, que elevou o salário mínimo em 3.400% e três meses depois decretou outro aumento de 150%.
A escassez de peças de reposição e pneus, combinada com preços altos, fez com que 90% da frota de transporte público ficasse parada devido à impossibilidade de pagar os altos custos, segundo sindicatos - que o governo acusa de "sabotagem".
mbj/axm/ll/ll/mvv
THE GOODYEAR TIRE & RUBBER CO
PIRELLI & C. SPA
"A Goodyear da Venezuela foi forçada a interromper suas operações em sua fábrica localizada em Valencia, estado Carabobo", no norte do país, afirmou em a empresa comunicado pregado na entrada da fábrica, sem dar detalhes sobre os motivos para o fechamento.
A Goodyear garantiu estar com os salários e pensões de seus funcionários em dia, além de dispor de um montante "adicional extraordinário" que será desembolsado nos próximos dias e de "dez pneus para cada um dos trabalhadores".
A decisão surpreendeu os operários, disse à imprensa o sindicalista Luis Lovera.
"Um assessor externo da empresa colocou um papel. Consideramos porque até sexta a fábrica estava trabalhando normalmente, nos níveis de produção que já mantinha há algum tempo", afirmou Lovera.
Com capacidade instalada para produzir 10.500 pneus ao dia, a fábrica alcançava apenas 20% disso.
"Produziam-se entre 1.500 e 1.900 unidades", disse o sindicalista.
Essa mesma medida foi tomada em agosto passado pela fabricante de pneus Pirelli, que fechou sua fábrica no país por falta de matéria-prima, após 28 anos de operações.
A empresa anunciou em setembro passado a venda da fábrica e todas as suas atividades na Venezuela para uma aliança de empresários sul-americanos e da empresa Sommers International.
A decisão da Pirelli veio uma semana após a implementação de um plano de medidas econômicas pelo governo de Nicolás Maduro, que elevou o salário mínimo em 3.400% e três meses depois decretou outro aumento de 150%.
A escassez de peças de reposição e pneus, combinada com preços altos, fez com que 90% da frota de transporte público ficasse parada devido à impossibilidade de pagar os altos custos, segundo sindicatos - que o governo acusa de "sabotagem".
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PIRELLI & C. SPA
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