Forte desaceleração da economia dos EUA justificaria juros menores, diz Fed
Washington, 30 Mai 2019 (AFP) - A economia dos Estados Unidos continua "em muito boa forma", mas o Federal Reserve (Fed) vai reagir em caso de desaceleração mais lenta do que o esperado, ou de uma inflação baixa persistente, disse um alto funcionário da agência.
No momento em que vários analistas estão começando a antecipar a possibilidade de uma redução nas taxas de juros neste ano ou início de 2020, Richard Clarida, vice-presidente do Federal Reserve, se mostrou otimista.
No entanto, ele ressaltou que o Fed está disposto a mudar de rumo se necessário: "Estamos em sintonia com os riscos potenciais", disse ele. "Se os indicadores econômicos mostrarem um persistente déficit de inflação, menor que a nossa meta de 2%, ou se mostrarem que a evolução da situação econômica e financeira no mundo apresenta risco de significativa degradação de nossas projeções, o Comitê (monetário) os levaria em conta na avaliação da orientação da política monetária ", disse Clarida.
O vice-presidente do Fed estimou que, por ora, as taxas estão em um nível adequado (entre 2,25% e 2,50%).
Ele lembrou ainda que o Comitê Monetário considera que a baixa inflação é "temporária" e que deve "voltar a 2% até 2020", nível que o Fed considera ideal para a economia.
"Acho que a estabilidade de preços exige não apenas que a inflação atual se aproxime de nossa meta de 2%, mas que a inflação futura seja igual" nesse nível, descreveu Clarida em uma intervenção perante o Clube Econômico de Nova York.
Segundo ele, os indicadores sugerem, por enquanto, que as expectativas de inflação a longo prazo estão "coerentes" com a estabilidade de preços.
A última reunião monetária do Fed aconteceu entre 30 de abril e 1º de maio. O banco central dos EUA decidiu manter suas taxas de juros inalteradas e reiterou sua atitude "paciente", levando em conta o crescimento "sólido" da economia e a inflação "em declínio".
Dt/jum/nas/mls/dga/ll/mvv
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