Petróleo volta a cair e fecha em baixa de 3%, puxado por temor sobre a demanda
Nova York, 29 Out 2020 (AFP) - Os preços do petróleo voltaram a cair nesta quinta-feira (29) pelo segundo dia seguido, a valores mínimos desde junho, puxados pela rápida propagação da segunda onda de covid-19, que levou a Europa a adotar medidas drásticas de confinamento, que limitam o consumo da commodity.
Assim, o barril de petróleo WTI, cotado em Nova York, para entrega em dezembro, recuou 3,26% a 36,17 dólares, após fechar em queda de 5,51% na quarta-feira.
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega no mesmo período caiu 3,75% a 37,65 dólares, depois de fechar em baixa de 5,05% na quarta-feira.
Após o anúncio de medidas de confinamento, o aumento das reservas comerciais nos Estados Unidos e o aumento da produção líbia, "que outra coisa podemos jogar na cara deste mercado?", lamentou Phil Flynn, do Price Futures Group.
"Para onde quer que olhemos, há más notícias. Um só destes fatores não teria o impacto que vemos nos preços, mas todos juntos... É difícil ser otimista", acrescentou este especialista, com vasta experiência no mercado de energia.
A brecha que se abre entre oferta e demanda leva a um excedente de petróleo no mercado e um aumento dos estoques.
"Uma correção dos preços era esperada. Já está aqui", resumiu Bjornar Tonhaugen, analista do Rystad.
"Contágios recorde atingem a cada dia a Europa e os Estados Unidos e muitos países que consomem muito petróleo, como Itália, Alemanha e França se encontram novamente em uma situação de confinamento", acrescentou. Isto provocou a maior liquidação de posições em um dia desde 8 de setembro.
bp-vmt/jum/mr/mls/mvv
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