Petróleo despenca 5,5% e Brent cai abaixo de US$ 100 o barril
Os preços do petróleo caíram mais de 5% nesta terça-feira (30) devido a preocupações com a recessão e novos confinamentos na China, que geram temores sobre a demanda da commodity.
O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em outubro perdeu 5,50% a US$ 99,31, fechando abaixo dos US$ 100. Enquanto isso, o West Texas Intermediate (WTI) para entrega no mesmo período recuou 5,53% a US$ 91,64.
"O mercado luta com os temores de recessão, os novos confinamentos na China que geram temores sobre a demanda e as preocupações sobre a oferta pela violência na Líbia", resumiu à AFP Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
Combates entre facções rivais na Líbia "fazem temer manifestações à frente dos portos que poderiam bloquear as exportações", acrescentou o analista.
Mas na terça, os preços estavam pressionados, sobretudo, pelas "perspectivas de crescimento mundial, que continuam se deteriorando", explicou Edward Moya, da Oanda.
A reunião de banqueiros centrais de Jackson Hole (Wyoming), na sexta-feira, "confirmou os temores dos que se preocupam com as perspectivas sombrias por causa da inflação", acrescentou.
Na Europa, a inflação voltou a subir em agosto na Alemanha, a 7,9% em 12 meses, depois de dois meses de moderação. Os preços sobem, pressionados pelos custos da energia.
"Os dados sobre inflação (...) sustentam um ajuste agressivo" das taxas de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), "que poderia colocar a Europa em uma nova recessão", acrescentou Moya.
Além disso, cerca de quatro milhões de habitantes da província localizada no entorno de Pequim foram confinados nesta terça. A China, um grande consumidor de petróleo, continua aplicando sua política de covid zero, em sentido contrário a quase todos os outros países.
emb-vmt/def/mr/yow/mvv/am
© Agence France-Presse
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