Wall Street sobe impulsionada por ações de tecnologia

A bolsa de valores de Nova York fechou em alta nesta segunda-feira (8), impulsionada pelos papéis tecnológicos, depois de uma sessão em que a Boeing segurou o desempenho do Dow Jones após outro incidente com seu modelo 737 MAX.

No vermelho durante a maior parte do pregão, o Dow Jones se recuperou no fim, fechando em alta de 0,58%. O S&P 500, por sua vez, subiu 1,41%, e o Nasdaq, que concentra os valores tecnológicos, avançou 2,20%, segundo os resultados definitivos.

Os índices haviam perdido um pouco os seus ganhos durante a primeira semana do ano, após uma recuperação das cotações no final de 2023 que os fez emendar nove semanas consecutivas de alta.

Nesta segunda, contudo, os investidores "saíram em busca de pechinchas", o que significou um forte apoio para as ações de tecnologia.

A Nvidia, estrela dos microprocessadores de inteligência artificial, saltou 6,43%, para 522,53 dólares. A Amazon, por sua vez, avançou 2,66%, para 149,10 dólares, enquanto a Apple, a empresa mais capitalizada do mercado, subiu 2,42%, fechando em 185,56 dólares.

Para Hugh Johnson, da Hugh Johnson Economics, o relatório de emprego nos Estados Unidos publicado na sexta-feira foi "uma boa notícia" que animou os mercados, apesar de, em um primeiro momento, "ter sido interpretado com confusão".

Dada a elevada geração de emprego (216.000, mais que o previsto), a resposta inicial do mercado foi considerá-la dinâmica demais em relação à meta de redução da inflação, explicou o analista à AFP. Contudo, depois das revisões para baixo dos meses anteriores, "este relatório indica que o mercado de trabalho continua em desaceleração".

Até a última hora da sessão, o Dow Jones foi prejudicado pelas ações da fabricante aeronáutica americana Boeing. As ações da companhia caíram mais de 8,03%, para 229,01 dólares, depois de que dezenas de seus 737 MAX 9 permaneceram em terra devido ao desprendimento de uma porta durante um voo da Alaska Airlines na sexta-feira.

O setor petrolífero também perdeu terreno com a queda de mais de 3% dos preços do petróleo, depois que a Arábia Saudita reduziu o preço do barril. Os papéis da Chevron caíram 0,60%, enquanto os da Exxon Mobil fecharam em -1,67% e da ConocoPhillips em -1,74%.

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© Agence France-Presse

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