IBGE: Em 2019, 50% das empresas ativas estavam no Sudeste; no Norte, 3,7%
Das 4,7 milhões de empresas ativas em 2019 — que reuniam 5,2 milhões de unidades locais também ativas —, 50,5% estavam no Sudeste, 22,5% no 14,9% no Nordeste, 8,4% no Centro-Oeste e 3,7% no Norte, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O dado consta em uma pesquisa inédita divulgada hoje pelo IBGE, que revela que, após cinco anos em queda, o número de empresas ativas no país aumentou em 2019.
Em 2019, o Brasil tinha 4,7 milhões de empresas ativas, com uma idade média de 11,7 anos. Elas contavam com 33,1 milhões de trabalhadores assalariados.
Houve um acréscimo de 6,6% na comparação com 2018. Da mesma forma, cresceu o total de assalariados que trabalham para entidades empresariais. O aumento de 774,8 mil representa alta 2,4%.
Nesse mesmo ano, as entradas de novas empresas totalizaram 947,3 mil. Considerando que as saídas foram 656,4 mil, o saldo positivo foi de 290,9 mil.
Os números revelam a interrupção da sequência de quedas que se observou entre 2014 e 2018.
Antes desse período, o Brasil registrou pelo menos seis anos de crescimento do número de empresas: o saldo anual foi positivo de 2008, quando as análises começaram a ser realizadas, até 2013.
É importante notar que o IBGE não avaliou ainda impactos da pandemia de covid-19, que teve início no Brasil em março de 2020.
A influência da crise sanitária no país poderá ser observada na próxima edição da pesquisa, que deverá ser publicada no ano que vem e trará os dados de 2020.
Destaques
As áreas econômicas de maior destaque em 2019 foram "atividades profissionais, científicas e técnicas". O saldo positivo foi de 61.388 empresas.
Nesse setor, segundo o IBGE, enquadraram-se muitos profissionais liberais que atuam oferecendo serviços e consultorias em gestão empresarial, engenharia, direito e contabilidade.
"Saúde humana e serviços sociais" foi outra atividade econômica que se destacou. O saldo positivo, de 44.294 empresas, se deve principalmente à atenção ambulatorial exercida por médicos e dentistas.
Mudanças
O IBGE considera que parte desse resultado pode refletir um ajuste na base de dados. Isso porque a pesquisa usa como referência o Cempre (Cadastro Central de Empresa) do próprio instituto, que é atualizado todos os anos a partir de outros estudos.
Ele também leva em conta a Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), registros administrativos do Ministério do Trabalho e Previdência.
Mas, em 2019, ambos começaram a ser substituídos pelo e-Social (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas)
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