Cinco coisas que vão dar o que falar hoje
(Bloomberg) - As bolsas subiram, o petróleo teve um rali enorme e uma nevasca vem por aí. Eis alguns dos assuntos que vão dar o que falar nos mercados nesta manhã.
Recuperação das bolsas do mundo
Mario Draghi prometeu mais flexibilização em março. O vice-presidente da China, Li Yuanchao, prometeu "cuidar" dos investidores no mercado acionário. As bolsas reagiram muito positivamente: as ações japonesas tiveram a maior disparada em quatro meses, os mercados chineses fecharam em alta e as bolsas europeias tiveram um rali. Os futuros dos EUA também indicam uma abertura em alta.
O que vem depois?
Fora a recuperação, há diversas ideias sobre qual será o próximo capítulo para as ações. Os principais investidores esperavam mais quedas nas bolsas dos EUA quando falaram com a Bloomberg ontem. George Soros advertiu que uma desaceleração brusca da China aprofundará a depressão nas bolsas. Por outro lado, Heather Arnold, diretora de pesquisa da Templeton Global Advisors, diz que o pessimismo já foi longe demais e projeta-se que as bolsas europeias fecharão o ano com uma alta de 20 por cento, segundo a média de estimativas de estrategistas compiladas pela Bloomberg.
Rali do petróleo
O petróleo se recuperou muito. O Brent e o West Texas Intermediate operavam acima de US$ 31 por barril nesta manhã. O Citigroup está chamando o petróleo de "operação do ano" e analistas técnicos estão esperando que o preço se mantenha acima de US$ 34 por barril antes de anunciar o fim da depressão.
Fim de semana da E.C.B.
A Nevasca da Costa Leste dos EUA (E.C.B., na sigla em inglês) começará hoje e trará muita neve durante o fim de semana, disparando advertências por tempestades de inverno desde Arkansas e Kansas até a Pensilvânia. Quase 5.000 voos já foram cancelados nos EUA para hoje e amanhã. Os otimistas em relação ao gás conseguem ver um lado positivo na onda de frio, pois a demanda pelo combustível para aquecimento vai disparar.
Davos
O Fórum Econômico Mundial continua em Davos. Hoje já se viu o ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, advertir sobre o "coquetel de riscos" enfrentado pela economia e o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, assegurar que ele quis dizer o que disse na entrevista coletiva de ontem. O ministro de Petróleo da Nigéria, que encabeça a lista dos mais bem vestidos nas apostas de Davos, disse que a Opep deve se reunir em breve para reagir aos movimentos nos preços do petróleo
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