JPMorgan corta traders após oscilações nos emergentes, dizem fontes
(Bloomberg) -- O JPMorgan cortou diversos traders de crédito para os mercados emergentes, incluindo o diretor global Robert Milam, depois que a volatilidade dessa classe de ativos prosseguiu neste ano, segundo pessoas informadas sobre as medidas.
Milam, veterano com 18 anos de JPMorgan, dirigia a equipe de crédito soberano e corporativo de mercados emergentes a partir de Nova York desde 2011 e anteriormente foi corresponsável pelo setor de trading de crédito na América do Norte. O diretor-gerente de 39 anos saiu no mês passado após dois traders de crédito sênior para os mercados emergentes em Londres, Elie Pano e Dan Steeds, deixarem a empresa em janeiro, disseram as fontes, pedindo anonimato por discutirem questões de recursos humanos.
As reduções estão sendo maximizadas pelas deserções. Um grupo de traders e vendedores de bonds para mercados emergentes deixou o banco com sede em Nova York com destino ao Nomura Holdings neste mês, disseram pessoas informadas sobre a mudança nesta semana. Brian Marchiony, porta-voz do JPMorgan, preferiu não comentar sobre os cortes.
O colapso dos preços do petróleo e a desaceleração econômica da China golpearam os bonds de países e empresas de mercados emergentes nos últimos 12 meses, desacelerando as emissões, limitando as negociações e prejudicando as receitas dos bancos. Isso forçou as empresas de Wall Street a eliminarem traders e vendedores. Enquanto rivais como o Bank of America e o Goldman Sachs usaram as reduções anuais de folha para enxugar suas equipes, os cortes no JPMorgan, maior instituição do setor de renda fixa de Wall Street em receita, são menos regulares e menores em escala.
Peter Siedem, diretor-gerente de vendas de créditos distressed, também saiu recentemente, disseram as pessoas. Ele entrou no JPMorgan, que tem sede em Nova York, 15 anos atrás e anteriormente trabalhou para Lehman Brothers e Merrill Lynch.
Os funcionários que saíram rumo ao Nomura planejam entrar no banco japonês após concluírem as chamadas licenças-jardinagem, uma espécie de aviso prévio indenizado, disseram pessoas informadas sobre a situação. Entre eles estão os traders David Matty e Jennifer Wohland, os vendedores Augusto Pinto e Vinny Medeiros e a analista de crédito corporativo Marcela Nagib.
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