Qual geração mais desperdiça dias de férias pagas nos EUA?
(Bloomberg) -- Chegou a época de estar alegre, animado e preso no cubículo de seu escritório.
Um quarto das pessoas com 18 a 25 anos que trabalham em tempo integral e têm direito a férias remuneradas diz que, quando o ano acabar, não terá utilizado nenhum de seus dias de descanso pago, segundo uma nova pesquisa.
O estudo, realizado pela Princeton Survey Research Associates em nome do site de finanças pessoais Bankrate, entrevistou mais de 1.000 trabalhadores americanos de tempo integral, com foco em quem recebia férias remuneradas dos empregadores.
Os baby boomers mais velhos, de 62 a 70 anos, são os mais propensos a utilizar todos os dias de férias, seguidos pela geração X, ou seja, os trabalhadores com 36 a 51 anos. Os integrantes mais jovens da geração Y, de 18 a 25 anos, são os menos propensos a usar todos os dias. Somente 35 por cento deles disse que tiraria o total do tempo de férias.
Em média, os jovens em geral -- trabalhadores com 18 a 34 anos -- deixarão 21 dias sem usar neste ano, e os boomers -- de 52 a 70 anos -- deixarão 25. Os membros da geração X deixarão apenas 13 dias sem usar.
Há um motivo pelo qual jovens e boomers têm estratégias semelhantes para tirar férias, explica Arielle O'Shea, especialista em investimento e aposentadoria do site de finanças pessoais NerdWallet: ambos estão tentando mostrar seu valor em áreas competitivas e temem ser desprezados por causa de sua idade.
Também é possível que eles simplesmente não tenham dinheiro para bancar as férias -- a geração Y, por ser comparativamente pobre e estar pagando dívida estudantil, e os boomers, por estarem economizando para a aposentadoria (e talvez pagando os empréstimos estudantis dos filhos).
Mas muitos dizem que estão simplesmente muito ocupados trabalhando: 28 por cento dos jovens e 25 por cento dos boomers disseram que não utilizaram seus dias de férias porque tinham muito trabalho para fazer. Apenas 14 por cento dos integrantes da geração X, que está bem no meio dos anos de paternidade, disseram o mesmo (esse grupo também foi o mais propenso a decidir não utilizar um dia de férias em 2016 para somá-lo aos do ano que vem).
E quem continuou trabalhando só porque adora muito, mas muito mesmo, seu emprego? Esses seriam os membros mais jovens da geração Y. Quase um terço deles disse que o amor pelo emprego impediu que eles saíssem de férias.
Contudo, o estudou revelou que trabalhadores de todas as gerações preferem receber dinheiro a férias remuneradas. Diante da possibilidade de escolher entre ter uma semana a mais de férias pagas ou receber uma semana extra de salário, a grande maioria dos trabalhadores escolheu o dinheiro.
Como disse O'Shea: "Férias são caras, e nada supera o dinheiro".
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