Morgan Stanley seduz geração Y com assessoria-robô e ETFs
(Bloomberg) -- O Morgan Stanley está tentando conquistar os jovens.
A instituição, uma potência no setor bancário e de gestão de patrimônio, está criando uma nova plataforma de investimento digital para clientes com apenas US$ 5.000 para investir, segundo comunicado divulgado na segunda-feira.
Com base em fundos negociados em bolsa -- produtos de baixo custo que dão aos investidores acesso a amplas fatias do mercado --, a Morgan Stanley Access Investing cobrará US$ 3,50 por ano para cada US$ 1.000 em ativos sob gestão, informou o comunicado. Os clientes podem fazer sua escolha dentro de uma série de estratégias, incluindo uma combinação de ETFs que visam a monitorar o mercado, uma carteira básica de ETFs e fundos de investimento, além de estratégias temáticas, como sustentabilidade e diversidade de gênero.
De olho em um patrimônio estimado em US$ 30 trilhões que será transferido da geração baby boomer, nascida após a Segunda Guerra Mundial, para a geração Y nas próximas décadas, corretores tradicionais como o Morgan Stanley buscam envolvimento com a próxima geração. Até o momento, muitos investidores mais jovens têm evitado usar os mesmos assessores financeiros que seus pais, preferindo programas com abordagens com pouca ou nenhuma interferência oferecidos por assessorias-robô pela internet.
O Morgan Stanley combinará tecnologia e assessores humanos na nova plataforma e buscará aumentar seu envolvimento com os clientes à medida que envelhecem e que suas necessidades evoluem.
Esta "é uma oportunidade para as assessorias financeiras expandirem suas carteiras de negócios gerando conexões com possíveis clientes mais cedo e, futuramente, estabelecendo relações para serviços completos quando os clientes estiverem prontos", disse Naureen Hassan, diretora digital da Morgan Stanley Wealth Management, no comunicado.
Provedores temáticos
Entre as gestoras de ETFs com fundos que os investidores podem comprar por meio da plataforma do Morgan Stanley há provedores de nicho e temáticos, como a Global X Management, que administra um ETF de US$ 1,4 bilhão voltado à robótica, e a Ark Investment Management, que conta com apenas cinco fundos.
As estratégias do Morgan Stanley também incluem fundos de investimento ativos, que muitas vezes são evitados pelas assessorias-robôs, em parte porque tendem a ser mais caros. As comissões são relevantes -- e o Morgan Stanley tenta usar sua influência para manter os custos o mais baixo possível para o investidor final --, mas a instituição acredita que os gestores ativos são possivelmente mais adeptos do gerenciamento de risco em mercados voláteis, segundo Lisa Shalett, chefe de soluções de investimento e portfólio.
"Estamos tentando não apenas otimizar o risco e o retorno", disse Shalett, "mas também otimizar as comissões."
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