Gigante da mineração descumpre meta de participação feminina
(Bloomberg) -- A BHP Billiton descumpriu a meta anual de aumento da participação feminina entre os funcionários, atrasando o objetivo da gigante da mineração de alcançar o equilíbrio de gênero na força de trabalho até 2025.
A maior empresa de mineração do mundo contratou 915 mulheres no período de um ano terminado em 30 de junho, aumentando em 1,9 por cento a proporção de funcionárias e descumprindo a meta de ampliar a participação em 3 por cento ao ano, segundo o relatório anual da empresa, divulgado nesta terça-feira.
As mulheres representam cerca de 21 por cento dos cerca de 27.000 funcionários diretos da BHP, que tem um total de quase 62.500 funcionários e contratados. A fatia contrasta com a taxa média de cerca de 17 por cento das cerca de 200 empresas mineradoras incluídas no Bloomberg World Index.
"Esses resultados mostram que estamos progredindo, apesar de não termos atingido o crescimento anual de 3 por cento a que aspiramos", afirmou a BHP, que tem sede em Melbourne. A produtora informou que suas equipes com diversidade de gênero têm desempenho melhor que a média da empresa em áreas como segurança, produção e eficiência.
As mineradoras estão considerando uma série de opções em um esforço para atrair mais funcionárias. A BHP tem tentado convencer enfermeiras, operadoras de centros de atendimento de emergência e especialistas em logística militar a mudar de carreira. A bilionária Gina Rinehart procurou possíveis funcionárias em equipes esportivas femininas para a mina de minério de ferro de sua empresa, a Roy Hill Holdings, na Austrália Ocidental.
O setor de matérias-primas, que inclui as mineradoras, está atrás de todos os outros setores no Bloomberg World Index no quesito taxa de participação feminina, tanto na força de trabalho geral quanto na diretoria.
A BHP está estimulando padrões de trabalho flexíveis para atrair um leque mais diversificado de pessoas e implementar acordos de compartilhamento de trabalho em unidades operacionais, incluindo minas de carvão no estado de Queensland, informou a empresa em relatório. Cerca de 7 por cento dos condutores de trem da divisão de minério de ferro da empresa na Austrália Ocidental agora usam programas de compartilhamento de trabalho.
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