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Aumentam ataques a oleoduto colombiano Caño Limón-Coveñas

Amy Stillman

19/11/2018 15h35

(Bloomberg) -- O acordo de paz assinado com os rebeldes das Farc em 2016 não compensou para o oleoduto colombiano Caño Limón-Coveñas, alvo frequente de bombas.

A Ecopetrol registrou um recorde de 82 ataques ao duto no ano até agora, quase um terço mais que em todo o ano de 2017. No início do mês, o CEO da empresa, Felipe Bayón, disse que as condições de segurança da região continuam sendo "um desafio".

"É provável que este seja um dos anos com maior número de ataques a oleodutos", disse Diego Mesa, vice-ministro de Energia da Colômbia, em entrevista. "O governo está tentando elaborar uma estratégia para garantir que haja mais segurança em torno dos oleodutos, embora alguns deles estejam em lugares de difícil acesso."

O oleoduto, o segundo maior da Colômbia, transporta petróleo bruto até o porto de Coveñas, onde carrega navios-petroleiros para exportação.

Indagado se havia necessidade de firmar um acordo de paz com os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) para deter os ataques, Mesa disse: "Obviamente isso ajudaria. O presidente tem sido muito claro a respeito das condições para fechar acordo com eles, e uma delas seria o fim de todos os ataques e sequestros."

--Com a colaboração de Tina Davis.