Rede de fast-food testa semana de trabalho de 4 dias nos EUA
(Bloomberg) -- Os americanos são conhecidos pelas inovações no que diz respeito aos hambúrgueres. Por isso, talvez não surpreenda que o Shake Shack esteja usando a criatividade para tentar atrair e reter uma mão de obra escassa.
A rede de Danny Meyer, famosa pelos milkshakes espessos e pelos hambúrgueres gourmet, está testando uma semana de trabalho de quatro dias. Tentativas semelhantes foram feitas no exterior, mas o modelo não chegou a ser amplamente adotado pelo setor restaurantes dos EUA.
Agora, com o mercado de trabalho cada vez mais apertado nos EUA e uma taxa de desemprego próxima do menor nível em quase cinco décadas, a empresa está testando novas abordagens para o trabalho de recrutamento, disse o CEO Randy Garutti nesta quinta-feira, em conferência de investidores, em Las Vegas.
"Aqui em Las Vegas, em alguns dos nossos Shacks, estamos testando uma semana de trabalho de quatro dias. Isso é algo muito importante. Ninguém conseguiu implementar algo assim de verdade no negócio de restaurantes", disse Garutti.
"Se pudermos descobrir como fazê-lo em escala, esta pode ser uma grande oportunidade", disse. "Não vamos prometer isso por enquanto, mas é algo com o qual estamos brincando, vendo como nossos líderes encaram a questão do ponto de vista do recrutamento e da retenção atual."
O salário médio por hora dos funcionários que não são de supervisão em restaurantes de serviço limitado aumentou 4,5 por cento no período de um ano até janeiro, superando a média nacional de todos os setores em um ponto percentual.
"O custo da mão de obra é um ponto crítico", disse Steve Joyce, CEO da Dine Brands Global, proprietária da Applebee's e da IHOP, na quinta-feira, na mesma conferência. "O mercado de trabalho vai ser difícil neste ano. E provavelmente será difícil também no ano que vem."
--Com a colaboração de Leslie Patton.
Repórteres da matéria original: Matthew Boesler em Nova York, mboesler1@bloomberg.net;Jeanna Smialek em Washington, jsmialek1@bloomberg.net
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