Maior startup de IA do mundo estuda carros e expansão global
(Bloomberg) -- A SenseTime Group, a startup de inteligência artificial mais valiosa do mundo, planeja sustentar o crescimento expandindo-se globalmente e mergulhando mais fundo em arenas como carros autônomos e saúde.
A empresa vê a educação, os veículos autônomos, assim como as cirurgias e os diagnósticos como áreas propícias para a comercialização de IA, afirmou sua diretora-gerente, Esther Wong. No momento, a firma está buscando ativamente investimentos em colegas startups que possam aproveitar sua tecnologia, disse, no fórum Bloomberg Invest Asia, em Hong Kong.
Os investidores estão entregando bilhões de dólares a startups chinesas de IA como a SenseTime e a Face++ na expectativa de aproveitar a onda de apoio de um governo que pretende se tornar líder mundial em tecnologia até 2030. A Sense Time, cuja avaliação mais recente é de mais de US$ 4,5 bilhões, buscaria levantar novos recursos neste ano. Wong preferiu não comentar a respeito.
A startup é especializada em sistemas que analisam rostos e imagens em enorme escala e trabalha com firmas de varejo e pesquisadores do campo da saúde, mas não diretamente com o governo chinês, disse Wong. A empresa é rentável há dois anos e ampliou para 3.000 o número de funcionários, dos quais um terço trabalha em pesquisa, disse. A SenseTime tem sede em Hong Kong e na China, mantém escritórios no Japão e em Cingapura e planeja mais unidades internacionalmente.
"As receitas cresceram a um ritmo de três dígitos nos últimos quatro anos. Agora que temos uma base maior, o aumento provavelmente deixará de ser tão elevado daqui para a frente", disse Wong. "Apesar de sermos uma startup, a equipe fundadora faz IA há quase três décadas."
O ex-negociador disse que os 200 cientistas de IA da SenseTime mostrarão que são inestimáveis na identificação de oportunidades de investimento além do grupo de cerca de 12 startups já apoiadas. A meta mais abrangente da empresa é colocar a inteligência artificial à disposição de uma série de setores e do maior número de pessoas possível usando dados para gerar o algoritmo necessário por meio de aprendizado de máquina, disse.
Wong também enfatizou que a startup não é dona de nenhuma dessas informações. Esses dados pertencem aos seus clientes, acrescentou.
"A maioria das empresas ainda não tem uma estratégia de IA apropriada ou não sabe como monetizar a IA", disse.
--Com a colaboração de Shelly Banjo.
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