Juiz aceita queixa contra HP por desigualdade salarial de gênero
(Bloomberg) -- A Hewlett Packard Enterprise talvez não consiga escapar de uma ação coletiva que acusa a empresa de pagar menos às mulheres em comparação com os homens.
Um juiz do tribunal estadual da Califórnia disse em uma sentença na quinta-feira que o caso pode ir em frente, embora as mulheres que abriram o processo ainda não tenham cumprido uma exigência legal para identificar casos específicos de homens que ganham mais pela mesma função.
A HPE é uma das várias gigantes de tecnologia que enfrentam processos por suposta desigualdade de gênero. Oracle, Microsoft, Twitter e Alphabet, que controla oo Google, enfrentam ações semelhantes.
O caso contra a HPE foi apresentado por duas ex-funcionárias. Uma delas, identificada apenas como R. Ross, disse que teve acesso a documentos internos da empresa que incluíam informações sobre salários. Ela disse que os documentos revelaram que a remuneração básica de empregados do sexo masculino superava os salários das mulheres, mesmo quando estas tinham mais tempo de empresa.
A outra autora da queixa, C. Rogus, disse que tinha informações comprovando que gerentes de projetos da empresa ganhavam 14,27% a mais do que ela.
Os advogados da HPE argumentaram que a ação deveria ser rejeitada porque as mulheres não identificaram um "comparador" específico do sexo masculino.
Mas o juiz do condado de Santa Clara, Brian Walsh, disse que essa informação não é necessária no estágio inicial do caso. Walsh disse que a questão será examinada mais detalhadamente quando as requerentes buscarem a aprovação para o status de ação coletiva - uma conquista que mulheres que processaram outras empresas de tecnologia até agora não alcançaram.
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